Agente do 5º DP usava carro roubado e com placa da Sejusp para traficar cocaína

Cleber Magalhães foi preso pela PF com 14,5 quilos de droga; ele tinha como comparsa um assassino confesso, foragido da Justiça

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Cleber Magalhães foi preso pela PF com 14,5 quilos de droga; ele tinha como comparsa um assassino confesso, foragido da Justiça

Policiais federais prenderam ontem por volta das 10 horas da manhã um policial civil que transportava droga num carro com placa oficial da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) de Mato Grosso do Sul. Comunicado divulgado hoje cedo pela assessoria de imprensa da PF, afirma que Cleber Sebastião da Silva Magalhães, 36, agente do 5º Distrito Policial (Vila Piratininga) carregava consigo 14,5 quilos cocaína. A prisão ocorreu no posto Guaicurus, na BR-262, trecho que liga Campo Grande a Corumbá.

De acordo com a nota da PF, o agente era investigado há pelo menos dois meses. O policial foi preso conduzindo um Renault Logan, roubado, veículo parecido com viaturas usadas por policiais. Com a intenção de escapar das barreiras policiais, o agente substituiu a placa do carro pela de um veículo da Sejusp.

Depois de prender Cleber Magalhães, os agentes federais foram até um hotel perto da antiga rodoviária, em Campo Grande, prenderam também o eletricista Adilson Teixeira Alecrim, comparsa do policial.

Com Alecrim, os policiais apreenderam ao menos 100 cédulas de identidades e diversos outros documentos, entre os quais CPFs. O eletricista usava um veículo Fox, cuja placa era do Renaul roubado e conduzido pelo agente do 5º Distrito Policial.

Na casa de Magalhães, os policiais apreenderam ainda uma porção de maconha, 200 cápsulas de munições, algemas e coletes.

O comparsa do agente policial, segundo a PF, é um foragido da Justiça. Ele cumpria pena em regime semiaberto por duplo assassinato.

Ainda de acordo com a PF, o agente do 5º DP, transportava a droga no banco traseiro do Renault, numa sacola. A droga era trazida em 14 tabletes, provavelmente adquirida na Bolívia.

O policial e o eletricista foram presos e, pelo crime de tráfico de droga, podem pegar, cada um, a uma pena superior a 15 anos de prisão.

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