Advogadas brasileiras suspeitas de ligação com PCC detidas no Paraguai são levadas para Campo Grande

As duas advogadas brasileiras e os dois homens presos por agentes da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai, em Pedro Juan Caballero, foram entregues à Polícia Federal de Ponta Porã e transferidos para Campo Grande. Os quatro são suspeitos de integrarem a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Uma das advogadas possui mandado de […]

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As duas advogadas brasileiras e os dois homens presos por agentes da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai, em Pedro Juan Caballero, foram entregues à Polícia Federal de Ponta Porã e transferidos para Campo Grande. Os quatro são suspeitos de integrarem a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Uma das advogadas possui mandado de prisão do lado brasileiro.

Na ação deflagrada pela Senad foram presos Ariane dos Anjos, 35 anos, advogada de Corumbá, que tinha contra si mandado de prisão em aberto; Gisele Cristina de Carvalho, 39 anos, oriunda da cidade de Sorocaba (SP); Jeferson Garcia Morinigo, 25 anos e Alexandre Rocha Sadim, 36 anos, ambos da Capital do Estado.

A detenção dos acusados ocorreu por volta das 15h de ontem (23), como conclusão de um trabalho do serviço de inteligência da Senad, que vem monitorando desde o ano passado a movimentação do PCC em Pedro Juan Caballero, inclusive identificando e registrando as pessoas que têm mantido contato com a organização.

Nesse monitoramento os agentes da Senad descobriram que há vários dias as advogadas estariam escondidas na fronteira. Elas estavam hospedadas em um hotel e foram interceptadas quando saíam em um veículo Land Rover, cor branca, placas APN-279 (Paraguai), acompanhada dos outros dois suspeitos.

A operação da Senad foi chefiada pelo fiscal (promotor de Justiça) antidrogas Julián Rodríguez e pelo juiz José Gabriel Valiente. Como uma das advogadas estava com a prisão decretada e os outros três não tinham permissão para ingressar no Paraguai, todos foram detidos e depois expulsos do Paraguai.

Ao término dos procedimentos legais, a Senad informou a Polícia Federal sobre a expulsão. Agentes da PF aguardaram hoje na linha internacional e fizeram a prisão dos suspeitos quando eles ingressavam em território brasileiro. Ainda pela manhã o quarteto foi transferido para Campo Grande.

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