“Abrimos as portas”, afirma André sobre diálogo com Murilo

O governador André Puccinelli (PMDB) disse hoje ter conversado com o vice-governador Murilo Zauith (DEM) sobre a candidatura dele ao Senado em sua chapa majoritária. O chefe do Poder Executivo estadual se esquivou de dar detalhes sobre o diálogo ocorrido no sábado, em Dourados, mas esclareceu que a tentativa de acordo ainda está em andamento.

“Não fecharam?”, perguntaram os repórteres. “Nós abrimos as portas”, respondeu o governador. “Abrimos as portas, não fechamos as portas”, reiterou nesta manhã, após deixar evento sobre tecnologias para pecuária de corte, no Centro de Convenções Rubéns Gil de Camillo.

Murilo, por sua vez, investe na negociação. Ele teria, inclusive, segundo informações apuradas pelo Midiamax, pedido um nome “andrezista” para seu primeiro suplente.

Murilo quer que os 27 prefeitos do PMDB trabalhem pela candidatura dele da mesma forma que trabalharão pela de Moka. Outro ponto que preocupa o democrata é o boato de que parte dos prefeitos peemedebistas estariam inclinados a apoiar a “dobradinha branca” entre Moka e Delcídio do Amaral (PT).

Ainda em Dourados, além de garantir a mesma estrutura, o governador disse que cobrará fidelidade dos prefeitos do PMDB. “Não tem essa de prefeito do partido apoiar candidato de fora da chapa”, assegurou. “Não vou dar guarida a prefeito infiel”, completou.

Suplente ‘andrezista’

No diálogo com o governador, Murilo chegou a indicar os nomes de sua predileção para a suplência. São eles o secretário de Habitação e deputado licenciado, Carlos Marun, e o secretário de obras Edson Girotto.

André teria dito que tem missões para ambos, mas Murilo teria insistido. Para o vice-governador, só um nome ligadíssimo ao governador assegura o compromisso para uma disputa limpa e isenta. (Com informações de Nicanor Coelho, de Dourados) 

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