A poucos dias da conclusão da obra em avenida, construtora suspende expediente no fim de semana

Obra da Ricardo Brandão com avenida Ceará, iniciada em fevereiro sob regime emergencial, deve ficar pronta até o fim do mês, contudo, neste fim de semana, operários não trabalhavam no local

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Obra da Ricardo Brandão com avenida Ceará, iniciada em fevereiro sob regime emergencial, deve ficar pronta até o fim do mês, contudo, neste fim de semana, operários não trabalhavam no local

A construção de galerias para o escoamento das águas pluviais na Avenida Ricardo Brandão com avenida Ceará, em construção desde fevereiro passado, obra tida como de caráter excepcional, executada em regime emergencial, não era tocada por nenhum operário neste fim de semana.

Ainda assim, segundo cálculo anunciado duas semanas atrás pela prefeitura de Campo Grande, a obra, que deve consumir R$ 9 milhões, fica pronta em 23 dias, no fim deste mês.

Normalmente trabalhadores da empreiteira responsável pela construção cumprem expediente aos finais de semana no local. Contudo, ontem e hoje, ninguém trabalhava por lá.

A reportagem quis ouvir a secretaria de Obras ontem à tarde, mas não conseguiu. Nem da empreiteira. 

A ideia era saber se a jornada de trabalho suspensa no fim de semana poderia ou não comprometer o plano da prefeitura, no caso, o de concluir a obra até o fim deste mês.

O trecho em questão ficou comprometido num período de chuva. O forte volume de água caído no local seria um dos motivos.

Entretanto, uma corrente de pessoas ligadas ao meio ambiente acha que a área ficou comprometida devido a excessiva construção de prédios aos arredores da Avenida Ceará com a rua Ricardo Brandão.

Note que duas semanas atrás o prefeito da cidade Nelsinho Trad, do PMDB, mostrava-se confiante com a conclusão da obra até o fim deste novembro: “as obras têm solução definitiva e serão entregues no prazo previsto. Vamos entregar todo o complexo viário pronto. A Rua Ceará terá quadro alças de acesso, além de iluminação, paisagismo e um mirante contemplativo em frente à Cachoeira. Assim compensamos o problema ocorrido com estrutura e qualidade de vida para a população”.

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