Em 2009, 78,6% das pessoas de 10 anos ou mais de idade se sentiam seguras no domicílio em que residiam 67,1% no bairro e 52,8% na cidade. Os homens declararam sentirem-se mais seguros do que as mulheres em todos os locais.

A sensação de segurança no domicílio teve proporções maiores na população com maior rendimento médio mensal domiciliar per capita (82,8% para cinco ou mais salários mínimos contra 77,8% para menos de 1/4 de ). Esta relação se inverteu para o sentimento de segurança no bairro (62,8% contra 71,3%) e na cidade (41,4% contra 60,9%). A Região Norte teve os menores percentuais de pessoas que declararam se sentirem seguras (domicílio 71,6%, bairro 59,8% e cidade 48,2%).

Cerca de 60% dos domicílios tinham algum dispositivo de segurança. Esse percentual foi bem maior para os apartamentos (90,3%) do que para as casas (55,9%) e o mesmo ocorreu na área urbana (64,9%) em relação a rural (28,5%). A grade na janela/porta foi o dispositivo mais usado (35,7% dos domicílios), com destaque para o Centro-Oeste (40,5%). A grade predominava nas casas (35,6%), enquanto os dispositivos na porta (olho mágico, corrente e/ou interfone) estavam em 73,9% dos apartamentos.

O crime de furto ou roubo atingiu 7,3% da população de 10 anos ou mais e 1,6% sofreu física. As vítimas de tentativa de roubo ou furto passaram de 1,6% em 1988 para 5,4% em 2009. Das pessoas maiores de 18 anos, 9,4% estiveram envolvidas em situações de conflito, com maiores percentuais nas áreas trabalhista (23,3%), de família (22,0%) e criminal (12,6%).