200 PMs cercam Câmara de Dourados para evitar novos conflitos com manifestantes

Nas duas últimas semanas, protestantes impediram que os vereadores promovessem sessões. Numa delas, um parlamentar levou uma sapatada no rosto. Nove dos 12 vereadores foram presos dia 1º por ligação com esquema de corrupção

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Nas duas últimas semanas, protestantes impediram que os vereadores promovessem sessões. Numa delas, um parlamentar levou uma sapatada no rosto. Nove dos 12 vereadores foram presos dia 1º por ligação com esquema de corrupção

Ao menos de duzentos policiais militares estão cercando a Câmara Municipal de Dourados desde as 16h quando a Avenida Marcelino Pires e as ruas laterais foram fechadas com cavaletes para evitar que manifestantes voltem a promover quebra-quebra começou aconteceu na segunda-feira passada.

A informação foi prestada pelo capitão da Policia Militar Carlos Silva que comanda a operação para garantir a segurança dos vereadores, dos jornalistas credenciados e de 262 pessoas que vão assistir à sessão que começa às 18h.

Hoje serão realizadas duas sessões ordinárias conforme afirmou a presidente da Câmara Délia Razuk (PMDB). A primeira sessão será para eleger o primeiro-secretário da Câmara já que o vereador Humberto Teixeira Junior que continua preso renunciou o cargo na última sexta-feira.

A segunda sessão começaria às 19h quando a vereadora Délia Razuk tomaria posse como prefeita e logo em seguida seriam escolhidos os nomes da Comissão Processante que visa cassar o mandato do prefeito Ari Artuzi (Sem partido) por determinação do relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigou os desvios de recursos na área de saúde. A posse, contudo, foi suspensa.

Representantes de entidades ligadas ao CRDP (Comitê Regional de Defesa Popular) já estão em frente do prédio da Câmara e afirmam que vão continuar os protestos contra a corrupção e pedir que os vereadores envolvidos na Operação Uragano renunciem aos seus cargos.

Conforme informações da diretora da Câmara, Margarida Gaigher, apenas os jornalistas previamente credenciados poderão assistir a sessão além das primeiras 262 pessoas, o mesmo número de cadeiras existentes no plenário da Câmara.

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