O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o recurso que pedia a anulação da pena de 14 anos da advogada Jorgina Maria de Freitas Fernandes, acusada de desviar US$ 114 milhões do INSS.
De acordo com o ministro da Previdência e Assistência Social, José Cechin, o ministério tem se empenhado para não deixar os fraudadores sem punições. “Mais uma vez fica comprovado que não vale a pena assaltar a Previdência. Nós estamos lutando para colocar os fraudadores na cadeia”, afirmou.
Segundo a Justiça, entre os anos de 1988 e 1991, a advogada Jorgina de Freitas comandou um grupo de 45 pessoas, responsável por fraudar o INSS, desviando cerca de US$ 114 milhões. Ela foi condenada por peculato e por formação de quadrilha e está presa desde novembro de 1997. A Justiça determinou a apreensão de 39 imóveis, entre eles, nove apartamentos, duas casas, uma fazenda e 21 salas comerciais.

Da Folha Online