Pesquisa realizada com as mulheres que trabalham na Secretaria Estadual de Gestão de Pessoal e Gastos mostra o perfil das servidoras. O levantamento aponta que 58,29% das mulheres tem casa própria, 16,58% vivem em imóvel financiado (ainda não quitado) e 16,58% moram em casa alugada.

Questionadas sobre se já haviam sofrido algum tipo de violência (física e/ou de discriminação) 77% disseram que não; 18,7% responderam que foram violentadas e 4,2% não responderam. A pesquisa mediu ainda o índice de tabagismo entre as servidoras: 78,71% contaram que nunca fumam, 8,56% que acendem o cigarro diariamente e 6,42% disseram que fumam às vezes.

Das servidoras entrevistadas 45,45% são efetivas na função em que ocupam, 27,27% são contratadas, 9,63% são comissionadas, 15,51% encaixam-se na opção outros (terceirizadas) e 2,14% não quiseram responder. Também foi questionado o índice de satisfação no trabalho, sendo que 44,39% avaliaram a situação como ‘ótima’, 43,32% como ‘boa’ e 9,9% como ‘regular’.

A pesquisa foi realizada em março passado com 187 das 275 mulheres que trabalham na Secretaria. Segundo a coordenadora de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho, Madalena Xavier de Almeida, as servidoras também apontaram sugestões para melhorar o rendimento no trabalho e na vida sócio-econômica. Palestras sobre auto-estima, drogas, relacionamento, reposição hormonal e educação especial foram os temas mais indicados, conforme Madalena.