O mercado financeiro brasileiro amanheceu hoje com o mesmo mau humor da sexta-feira passada, o que garantiu uma manhã de resultados negativos. O dólar já abriu pressionado e chegou às 12h valendo R$ 3,107 na compra e R$ 3,114 na venda, com alta de 3,11%.

Os títulos da dívida externa brasileira dispararam e o risco-país voltou ao terceiro lugar no ranking dos países emergentes, ultrapassando o Uruguai. A Bovespa ainda teve a influência negativa das bolsas americanas e terminou a primeira etapa do pregão viva-voz em queda de 2,61%.

Profissionais do mercado afirmam que a principal preocupação diz respeito ao comprometimento do próximo presidente com o acordo do Brasil com o FMI, que garante a liberação de US$ 24 bilhões em 2003.

As recentes quedas do tucano José Serra nas pesquisas são interpretadas como sinais de que dificilmente o candidato preferido dos investidores terá chances de chegar ao segundo turno. Assim, o mercado “precifica” a vitória da oposição. Essa “precificação” é maior com Ciro Gomes (PPS) cujo discurso não tem agradado aos investidores.