Jardim registra cinco casos de leishmaniose com uma morte

O município de Jardim já resgistrou cinco casos de leishmaniose, incluindo um óbito. Segundo a Gerente de Saúde, Helena Nantes Vargas, uma equipe de cinco homens atua na ação na prevenção à doença. A leishmaniose se manifesta de duas formas: tegumentar e visceral. O primeiro tipo, popularmente chamado de “ferida brava”, não é transmissível de […]

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O município de Jardim já resgistrou cinco casos de leishmaniose, incluindo um óbito. Segundo a Gerente de Saúde, Helena Nantes Vargas, uma equipe de cinco homens atua na ação na prevenção à doença.

A leishmaniose se manifesta de duas formas: tegumentar e visceral. O primeiro tipo, popularmente chamado de “ferida brava”, não é transmissível de pessoa para pessoa. Somente pela picada do mosquito palha. Os cachorros e jumentos também pegam a doença e podem passá-la ao homem. Ela começa com feridas na pele, que podem passar para o nariz e ir se alastrando até ficar com um aspecto horrível.

A forma mais grave e mais perigosa da doença é a leishmaniose visceral. Neste estágio a doença provoca febre, aumento acentuado do fígado, baço e gânglios, inchaço e taquicardia, diarréia, falta de apetite, estomatite, tosse, bronquite, queda de cabelos e cílios alongados.

A leishmaniose visceral, também chamada de calazar, é transmitida por um protozoário. O cão, o gato e o rato são seus hospedeiros domésticos e para uma pessoa ficar doente é necessário que o mosquito pique o cão doente e depois o homem.

É recomendável que as pessoas mantenham o quintal sempre limpo. O mosquito que transmite a leishmaniose, ao contrário do mosquito da dengue, habita os locais onde há muita sujeira, principalmente os galinheiros, chiqueiros, moitas de bananeiras e lixo em decomposição. O animal com a doença apresenta lesões na pele, principalmente nas orelhas, crescimento das unhas, emagrecimento e o efeito chamado de “tristeza do jeca”.

Para acabar com a doença é necessário descobrir e tratar todos os casos humanos, eliminar os cães infectados e combater ao vetor Lutomya Longipalpis, o que é feito através da borrifação.

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