Incêndio no Parque: “Já está tudo tranqüilo”, afirma gerente

“A situação está sob controle. Há ainda pequenas demonstrações de focos na região Sul, mas todo o nosso contingente está no local, para evitar que essas labaredas aumentem. Está tudo tranqüilo”. As afirmações do engenheiro agrônomo Laurindo Petelinkar, gerente do Parque das Várzeas de Ivinhema, dadas há pouco à redação do MidiamaxNews, tentam tranqüilizar os […]

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“A situação está sob controle. Há ainda pequenas demonstrações de focos na região Sul, mas todo o nosso contingente está no local, para evitar que essas labaredas aumentem. Está tudo tranqüilo”.

As afirmações do engenheiro agrônomo Laurindo Petelinkar, gerente do Parque das Várzeas de Ivinhema, dadas há pouco à redação do MidiamaxNews, tentam tranqüilizar os sul-mato-grossenses que, há cinco dias, sofrem ao ver grande parte do parque destruída pelas chamas.

RESCALDO – Na manhã de hoje, a equipe que trabalha no local deu como apagados a maior parte dos focos de incêndio. Faltava apenas o trabalho de ‘rescaldo’, o resfriamento de todas as pequenas brasas e de todos os locais em que ainda havia fumaça. “Como esses lugares representam certo perigo, precisamos estar certos de que tudo está devidamente apagado, e que não há riscos do fogo voltar”, explica Petelinkar.

Entretanto, no início da tarde, um foco da região Sul, que ainda não havia sido ‘rescaldado’, voltou a apresentar labaredas, mobilizando todas as cerca de 60 pessoas da equipe. “Não há maiores riscos quanto a esse foco, mas até o fim da tarde, ele terá sido extinto e, provavelmente, toda a área estará rescaldada”, afirma o engenheiro, lembrando que todas as pessoas envolvidas no trabalho só sairão do parque quando se certificarem de que não há mais riscos para a área.

PREJUÍZOS – Empenhados em salvar o parque, voluntários, bombeiros, policiais ambientais e funcionários de fazendas vizinhas trabalham, desde a última sexta-feira, quando o fogo se iniciou. Ontem, essas pessoas receberam a ajuda de um avião, locado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Cultura e Turismo (Semact), que realizou várias decolagens e despejou milhares de litros de água sobre o incêndio.

O balanço do prejuízo ainda não é oficial, mas foram pelo menos 20 mil hectares destruídos, o que representa cerca de 30% da área total do parque (de 73.300 hectares).

“Felizmente, a nossa vegetação mais rica não chegou a ser atingida. O que mais queimou foi pastagem, várzea, capim seco. Mesmo assim, teremos muito trabalho para recuperar todos esses 20 mil hectares”, conclui o gerente.

A redação do MidiamaxNews entrou em contato com a Secretaria de Meio Ambiente, mas ninguém foi encontrado para falar sobre os planos para recuperar a vegetação incendiada.

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