O ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o ministro do Planejamento, Guilherme Dias, anunciaram no último dia 14, o corte de R$ 5,3 bilhões nos gastos públicos até o fim do ano. Nesse bloqueio, estão inclusos R$ 4,3 bilhões referentes ao Tesouro e R$ 1 bilhão do Fundo de Combate à Pobreza. A medida foi tomada para compensar as perdas de arrecadação decorrente ao fim da cobrança da CPMF a partir de 17 de junho, quando o IOF será aumentado.O ministro Pedro Malan explicou que as decisões do aumento do IOF e do bloqueio orçamentário para compensar o fim da arrecadação da CPMF visam reduzir o impacto de R$ 6,4 bilhões sofrido pela arrecadação. Para a população, que recebe seu salário em dinheiro e não usa conta corrente, na hora de tomar um empréstimo ou pagar a prestação de um crediário, um aumento na alíquota de IOF sobre as operações de crédito, seja qual for, pesará no bolso. Para quem necessariamente passa o seu dinheiro por uma conta corrente, um aumento de IOF só será sentido se a cobrança for superior à atual CPMF, de 0,38%.

As informações são da agência Terra