Em seu discurso na sessão inaugural da II Cúpula de Madri, o presidente Fernando Henrique não poupou críticas ao protecionismo dos países ricos. Para ele o protecionismo foi condenado como um modo de desenvolvimento dos países mais pobres para “converter-se em instrumento de defesa dos privilégios dos mais ricos.”
O presidente disse que “a globalização promete oportunidades, mas não parece capaz de desvincilhar-se das assimetrias que perpetuam as desigualdades e a exclusão”. Segundo o presidente, países em desenvolvimento deparam com barreiras praticamente intransponíveis para produtos mais competitivos, como subsídios agrícolas e quotas discriminatórias.