Cientistas do Museu Australiano, em Sidney, anunciaram que conseguiram replicar genes do extinto tigre da Tasmânia, usando células preservadas. Os cientistas afirmaram que um desses animais pode nascer dentro de dez anos. Para isso, é preciso produzir grandes quantidades de todos os genes do tigre e sequenciar as seções do seu genoma, para criar um “manual de instruções” de seu DNA.

Se os cientistas conseguirem clonar as células e formar um embrião, usarão o Diabo da Tasmânia, outro marsupial da região, como “hospedeiro”. Isso significa que o material genético deve ser colocado em um óvulo esvaziado desse animal, e uma fêmea da espécie emprestará seu útero à gestação. Esse é um processo que ainda não foi desenvolvido.

O tigre da Tasmânia era um marsupial carnívoro do tamanho de um cão e com listras nas costas, que vivia originalmente em toda a Austrália e Papua-Nova Guiné. No século 19, fazendeiros da região começaram a caçar essa espécie. O último espécime conhecido morreu em 1936. Com informações da Reuters.