Brasil tem altos índices de absteção eleitoral

Apesar de obrigatório, o voto no Brasil o comparecimento às urnas no Brasil está em baixa. A abstenção não parou de crescer desde a primeira eleição presidencial, em 1989, fenômeno que, segundo cientistas políticos, deve se repetir este ano. Os especialistas divergem, porém, sobre o percentual de ausências na eleição presidencial que vem por aí. […]

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Apesar de obrigatório, o voto no Brasil o comparecimento às urnas no Brasil está em baixa. A abstenção não parou de crescer desde a primeira eleição presidencial, em 1989, fenômeno que, segundo cientistas políticos, deve se repetir este ano. Os especialistas divergem, porém, sobre o percentual de ausências na eleição presidencial que vem por aí.

De 1989, quando Fernando Collor de Melo foi eleito para um curto e confuso mandato, a 1998, primeiro pleito em que se permitiu a um presidente a reeleição, o percentual de eleitores que faltaram à votação quase dobrou. A taxa passou de 11,92%, no primeiro turno de 89, para 21,49% em 98, quando Fernando Henrique Cardoso venceu sem necessidade de segundo turno. Isso significa que, na última eleição para presidente, mais de 22,79 milhões de eleitores não foram votar. A explicação mais comum para o crescimento da abstenção é a insatisfação do eleitor.

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