Encontro de Laço Comprido recebe 500 laçadores para movimentar Japorã a partir desta sexta

Laço Comprido é um esporte tradicional e muito praticado pelos pantaneiros

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laço comprido
Laço Comprido (Foto: FCL/Divulgação)

O município de Japorã vai receber 500 laçadores, do dia 20 a 22 de maio, para o 8° Encontro Estadual de Laço Comprido Estrela da Fronteira. As disputas ocorrem em Jateí, distrito do município de Japorã.

Conforme a organização do evento, os laçadores vão competir em mais de 20 categorias. O campeão de cada uma contabiliza pontos para a disputa final do laço comprido, que ocorre ao final do ano.

Atualmente, a federação possui cerca de 27 mil associados, em 38 municípios, que competem no Laço Comprido. Confira abaixo as modalidades disputadas:

  • Letrado (laçador com diploma);
  • Peão público (qualquer cargo eletivo, ex: vereador, prefeito);
  • Mirim (laçador com menos de 12 anos);
  • Bandeira (laçador de 12 a 15 anos);
  • Amazonas mirim (amazonas menos de 15 anos);
  • Amazonas adultas (acima de 15 anos);
  • Amazonas de equipe;
  • Esposo e esposa;
  • Avô e neto;
  • Veterano (acima de 60 anos);
  • Veterano +70;
  • Dupla de irmãos;
  • Pai e filho mirim;
  • Pai e filho bandeira;
  • Pai e filho adulto;
  • Bagualada;
  • Capataz;
  • Capitão (1º laçador da equipe);
  • Trio (2º, 3º e 4º laçador da equipe);
  • Presilha (5º laçador da equipe);
  • Individual (melhor laçador da festa)

A competição é organizada pela FCL (Federação de Clubes de Laço de Mato Grosso do Sul) e tem o apoio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul).

“O laço é um esporte tradicional do Estado e muito nos alegra a parceria com a federação da modalidade. Toda a família pode participar das competições, visto que existem modalidades que englobam desde as crianças até os idosos”, afirma o diretor-presidente da Fundesporte, Silvio Lobo Filho.

Laço Comprido

Para Elvio Garcez, diretor da FLC, o esporte representa uma parte importante da história do Estado. “É uma tradição que veio das fazendas. Antigamente os encontros eram entre patrões e peões, e hoje em dia temos médicos, advogados, e as mais variadas profissões envolvidas em nossos eventos”, declara Garcez.

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