O sofreu sua primeira derrota na temporada nesta quarta-feira, ao cair em pleno Mineirão por 2 a 0 diante do rival América. O primeiro clássico de ficou marcado pelos erros de arbitragem do quarteto comandado por Ricardo Marques Ribeiro. O time de Paulo Pezzolano teve um gol mal anulado quando o placar marcava 0 a 0 e ainda reclamou muito da não expulsão de Patric e de Wellington Paulista.

Com o tropeço, o Cruzeiro deixou escapar a chance de retomar a liderança do e ainda viu o América somar a quarta vitória seguida no confronto, algo que não ocorria desde 1953.

Foi o primeiro jogo da competição no Mineirão e, desta vez, Ronaldo Fenômeno, novo gestor do Cruzeiro, não esteve nas tribunas apoiando o clube. Está na acompanhando o Real Valladolid, de quem também é acionista.

Ciente da goleada do Atlético-MG mais cedo, o Cruzeiro pisou no gramado do Mineirão necessitando da vitória para retomar a liderança isolada. E iniciou o jogo buscando sufocar o América atrás do primeiro gol. O time ainda tinha um incômodo tabu de três derrotas seguidas para o rival.

Com boas tramas com Waguininho, Rafael Santos, João Paulo, Machado e Edu, o Cruzeiro dominou as ações nos primeiros minutos e ameaçou muito o gol de Jori. A pressão resultou em gol aos 15 minutos. Machado serviu Edu, que abriu o marcador. A arbitragem, porém, anulou o gol marcando impedimento equivocadamente. O zagueiro Maidana dava total condição ao atacante. Mas no Campeonato Mineiro não tem VAR. O erro da arbitragem desestabilizou o mandante, que passou a reclamar muito.

Logo depois, Waguininho foi parado com obstrução forte de Patric e revidou, agredindo o lateral do América. Perdeu a cabeça e acabou expulso após ser entregue pelo quarto árbitro. O banco do Cruzeiro se revoltou por apenas o atacante ser advertido, com Paulo Pezzolano falando poucas e boas para Ricardo Marques Ribeiro. O técnico levou amarelo do árbitro.

Com um a mais, o América enfim passou do meio. Wellington Paulista sofreu falta próxima da área. Patric ajeitou e mandou no ângulo de Rafael Cabral. Comemorou provocando os cruzeirenses, novamente esquentando o clima no clássico.

Protagonista no polêmico clássico no Mineirão, o experiente lateral novamente apareceu no ataque para ser decisivo. Recebeu na ponta direita e cruzou para Alê ampliar. Desta vez comemorou com o companheiro.

Antes do intervalo, Wellington Paulista chutou o rosto de Willian Oliveira em revide de falta e mais uma vez a arbitragem foi questionada. O banco do Cruzeiro pediu que o quarto árbitro informasse a agressão, mas o lance passou impune e Ricardo Marques precisou ir ao vestiário, no intervalo, escoltado pela PM e bastante vaiado.

Os jogadores cruzeirenses pressionaram o árbitro após o intervalo e voltaram em cima do América tentando diminuir a desvantagem no marcador. Jori trabalhou bem e evitou que o rival “entrasse no jogo.”

Evitando expulsões, Marquinhos Santos tirou seus jogadores com cartão amarelo, Maidana e Patric. Não queria que o árbitro fosse influenciado pela pressão do Cruzeiro. Aos poucos o América cresceu novamente no clássico. Alê parou na trave.

O Cruzeiro lutou, mas errou muitos passes e sentiu demais o peso de jogar com um a menos. O América, por sua vez, valorizou a posse de bola e fez o tempo passar para somar a vitória e subir para o segundo lugar, atrás apenas do Atlético-MG. O Cruzeiro despencou da ponta para o quarto lugar.