O City Football Group, conglomerado que é dono do Manchester City, está estudando a possibilidade de entrar no mercado brasileiro, através de times menores.
O conglemorado está acompanhando o movimento da criação das SAFs (Sociedades Anônimas de Futebol), segundo publicou o colunista do UOL Esporte, Rafael Reis. Os resultados do novo modelo de clubes-empresas no Brasil vai ajudar o City a decidir se irá ingressar no país.
Conforme o blog, já está definido é que o City não irá investir em nenhum dos 12 times que tradicionalmente são chamados de "grandes": Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos, Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Grêmio, Internacional, Atlético-MG e Cruzeiro.
Caso opte realmente por comprar algum clube por aqui nos próximos meses, o conglomerado deve seguir o mesmo modelo adotado nos outros países onde já está presente e preferir alguma potência regional ou mesmo um time inexpressivo, que possa recomeçar sua história "quase do zero".
No primeiro cenário, a ideia é que o fruto dessa parceria seja controlado por funcionários contratados pela empresa, mas que mantenha seu nome, escudo e uniforme tradicionais. Foi isso que o City fez, por exemplo, no Girona (Espanha) e no Troyes (França).
Investir e colher no futuro
O objetivo principal do grupo será amadurecer jovens talentos garimpados aqui no Brasil ou em países vizinhos que possam, no futuro, transferir-se para o time treinado por Pep Guardiola ou serem vendidos para alguma outra equipe europeia.
O City Football Group existe desde 2013, mas seu embrião nasceu em 2008, quando o xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, integrante da família real de Abu Dhabi (Emirados Árabes) comprou o Manchester City. Desde a aquisição, a equipe inglesa, que estava longe de ser uma das maiores potências do seu país, já faturou cinco títulos da Premier League e chegou uma vez à final da Liga dos Campeões da Europa.
Contando todos os times da empresa, já são 42 taças levantadas em oito países diferentes. Só o Lommel (Bélgica) e o Sichuan Jiuniu (China) não foram campeões de nada desde que entraram para a "família".