Com pênalti inexistente e força do banco, São Paulo bate Cuiabá pelo Brasileirão

São Paulo virou contra o Cuiabá, venceu por 2 a 1 e somou três pontos importantes para o planejamento do treinador

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Imagem ilustrativa

Rogério Ceni adota o rodízio desde o começo do ano para evitar o desgaste do elenco na longa temporada e, como ele mesmo afirmou, para manter mais jogadores sorrindo. Neste domingo, com ajuda da opções no banco de reservas e uma arbitragem muito ruim, o São Paulo virou contra o Cuiabá, venceu por 2 a 1 e somou três pontos importantes para o planejamento do treinador.

André Anderson entrou no intervalo para sofrer o pênalti (inexistente) que originou o empate em cobrança perfeita de Calleri. Já o gol da vitória saiu do pé esquerdo de Nikão, que chegou para ser o craque do time e, quem sabe, pode mudar o seu status no Morumbi. O segundo gol saiu depois da expulsão de Jonathan Cafu, que recebeu o vermelho após interferência do VAR.

O treinador do São Paulo seguiu o planejamento da temporada e, mais uma vez, optou por uma formação diferente em relação ao jogo anterior, na quinta, diante do Juventude. O problema é que o roteiro se repetiu. O time tinha muita dificuldade no último terço do campo. A posse de bola de quase 70% era estéril.

Responsáveis por oito dos nove gols do São Paulo no Brasileirão, Calleri e Luciano até buscavam um entendimento no ataque, mas não conseguiam finalizar.

A equipe de Rogério Ceni chegou pela primeira vez na jogada de bola parada. Só que diferentemente do que aconteceu na partida pela Copa do Brasil, Arboleda, desta vez, cabeceou na trave após cobrança de escanteio. O equatoriano teve mais uma chance pouco depois, novamente de cabeça, mas parou em ótima defesa de Walter

O Cuiabá jogava por uma bola. E o São Paulo fez questão de fornecê-la. Léo atrapalhou Arboleda após lançamento rasteiro para Alesson. O atacante ficou sozinho na entrada da área com os dois zagueiros no chão, avançou e finalizou. A bola bateu na trave e, na volta, Jenison apareceu livre para abrir o placar no Morumbi.

O São Paulo não alterou o plano. A equipe ficava de posse da bola e buscava espaços para finalizar. E, por pouco, não foi para o intervalo com o empate na primeira participação da dupla de ataque. Calleri lembrou o holandês Van Persie na Copa de 2014 em uma cabeçada da entrada da área, mas Walter salvou. Depois Luciano tentou uma bicicleta e quase fez um golaço.

André Anderson voltou para o segundo tempo no lugar de Pablo Maia, e Rogério Ceni adiantou ainda mais suas peças. O Cuiabá fez o oposto. Sem conseguir furar o bloqueio defensivo do adversário, o treinador do São Paulo fez mais duas mudanças aos 15 minutos para manter o ritmo da equipe. Nikão e Eder entraram nos lugares dos desgastados Patrick e Luciano, respectivamente.

E não demorou para o São Paulo empatar. O lance, no entanto, gerou uma polêmica enorme. André Anderson entrou na área e, em disputa com Marllon, caiu. O árbitro Alexandre Vargas Tavares de Jesus marcou pênalti e o VAR confirmou para revolta do Cuiabá. Calleri bateu com perfeição. Foi o sexto gol do artilheiro do Brasileirão.

O VAR entrou em ação novamente pouco depois e, desta vez, o arbitrou mudou sua marcação de campo. Jonathan Cafu, que havia acabado de entrar, recebeu o cartão vermelho após Carlos Eduardo Nunes Braga indicar para Alexandre Vargas Tavares de Jesus que o jogador do Cuiabá exagerou em disputa com Arboleda.

Com um jogador a mais, o São Paulo foi para o abafa. E conseguiu virar o placar. A jogada começou com Rigoni pelo lado direito e sobrou para Nikão na entrada da área. Ele finalizou sem muita força, mas a bola desviou em Marcão no meio do caminho e tirou qualquer chance de defesa de Walter. O jogo estava definido.

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