A goleada foi assegurada com gols de Abel Hernández e Bobadilla, atacantes estrangeiros recém-contratados que marcaram pela primeira vez, Ganso e o jovem Gabriel Teixeira, melhor jogador em campo e que mudou a história da partida ao entrar no início do segundo tempo. Ele fechou a vitória com um golaço nos acréscimos.

Com o triunfo de virada, terminou a Taça Guanabara na segunda colocação, com 22 pontos, e vai enfrentar a Portuguesa nas semifinais. No outro confronto, o Flamengo, primeiro colocado, vai encarar o Volta Redonda, que ficou com a última vaga no mata-mata. O Madureira tem vaga garantida nas semifinais da Taça Rio e ficou na sexta posição, com 15 pontos, por enquanto. e Nova Iguaçu, que jogam à tarde, podem ultrapassar a equipe do Subúrbio carioca.

O Fluminense esquece o por alguns dias e se concentra na . Depois de empatar com o River Plate na estreia, o time tricolor vai a Colômbia enfrentar o Santa Fe na próxima quarta-feira, às 21h (horário de Brasília), em duelo da segunda rodada do Grupo D.

Debaixo de um sol forte no Maracanã, o Fluminense fez um primeiro tempo ruim, com muitos erros de passes, pouca efetividade e falhas defensivas. Com uma formação experiente, sem jovens em campo, e com vários atletas com mais de 30 anos, mas muito lenta e desentrosada, a equipe tricolor teve dificuldade para criar e ainda deixou espaços para o rival atacar.

Com um meio de campo pesado, a distribuição foi lenta e facilitou bastante a marcação do Madureira, que se fechou bem e abriu o placar aos 28 minutos, contando com uma falha de Hudson.

No lance, Nivaldo lançou para a área e o volante tentou cortar, mas falhou bizarramente e deixou a bola limpa para Luiz Paulo concluir por baixo de Marcos Felipe. O atacante pouco comemorou, já que se lesionou no momento da finalização e teve de ser substituído.

No segundo tempo, o Fluminense cresceu a partir da entrada do jovem Gabriel Teixeira no lugar de Lucca, que teve péssima atuação. O jovem meio-campista mudou o panorama da partida, foi diretamente responsável pela melhora na produção ofensiva e participou de três dos quatro gols da equipe, que chegou ao empate com Abel Hernández.

O atacante foi lançado em velocidade, se antecipou a Juninho e foi derrubado pelo marcador dentro da área. O próprio uruguaio bateu o pênalti e não desperdiçou para marcar o primeiro gol em seu segundo jogo, sendo o primeiro também como titular.

Aos 25 minutos foi a vez de outro recém-contratado desencantar. Danilo Barcelos cobrou escanteio pela esquerda, Gabriel Teixeira bateu de primeira e Felipe Lacerda deu o rebote nos pés do paraguaio Bobadilla, que mandou para as redes e comemorou muito o seu primeiro gol com a camisa tricolor.

A vitória do time das Laranjeiras, que em alguns momentos foi ameaçada pelo Madureira, se transformou em goleada nos acréscimos. Aos 45, Ganso, que havia acabado de entrar, acionou Danilo Barcelos e correu para a área para marcar de cabeça após cruzamento preciso do lateral-esquerdo.

Três minutos depois, Gabriel Teixeira, o nome da partida, fechou o triunfo com um golaço. O jovem recebeu de Ganso no bico esquerdo da área e finalizou com muita categoria, no ângulo do goleiro Felipe Lacerda, que ficou engessado. Foi o primeiro gol da joia cria de Xerém pelo time profissional.

FICHA TÉCNICA:

FLUMINENSE 4 X 1 MADUREIRA

FLUMINENSE – Marcos Felipe; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Manoel e Danilo Barcelos; Hudson (Yago Felipe), Welligton e Cazares (Paulo Henrique Ganso); Bobadilla (Caio Paulista), Abel Hernández (João Neto) e Lucca (Gabriel Teixeira). Técnico: Roger Machado.

MADUREIRA – Felipe Lacerda; Rhuan (Sampaio), Maurício Barbosa, Edmário e Juninho; Rodrigo Yuri, Victor Feitosa e Nivaldo (Caíque Valdivia); Silas, Natan (Bruno Santos) e Luiz Paulo (Elias). Técnico: Alfredo Sampaio.

GOLS – Luiz Paulo, aos 28 minutos do primeiro tempo. Abel Hernández, aos 14, Bobadilla, aos 25, Paulo Henrique Ganso, aos 45, e Gabriel Teixeira, aos 48 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO – Alex Gomes Stefano

CARTÕES AMARELOS – Lucca

PÚBLICO E RENDA – Jogo sem torcida

LOCAL – Maracanã, no Rio.