Sem delegação e patrocínio, atleta de MS compete por vaga na Seleção Brasileira de Taekwondo
Em busca de uma vaga na Seleção Brasileira de Taekwondo junto com outros sete atletas, Natan Lopes conta apenas com o apoio financeiro dos pais para participar das competições. O atleta de 16 anos carrega mais de onze vitórias, entre títulos nacionais e internacionais, e recebeu o título de Melhores do Esporte de 2019 em […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Em busca de uma vaga na Seleção Brasileira de Taekwondo junto com outros sete atletas, Natan Lopes conta apenas com o apoio financeiro dos pais para participar das competições. O atleta de 16 anos carrega mais de onze vitórias, entre títulos nacionais e internacionais, e recebeu o título de Melhores do Esporte de 2019 em Campo Grande .
Natan já está em Vitória (ES), onde participa de hoje (6) até o próximo dia (9) do Grand Slam de Taekwondo. A competição faz parte da seleção de novos nomes para equipe nacional brasileira e é organizada pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTkd). Os atletas que conseguirem destaque, competirão no campeonato mundial, que acontece na Hungria.
O jovem campo-grandense representa o Brasil de forma independente e comenta que recebe apenas o apoio financeiro dos pais, que acreditam em seu potencial. “É muito difícil não ter patrocínio, se não fossem meus pais eu não conseguiria representar o Brasil nessas competições. A rotina é bem pesada, todos os dias tenho treinos”, comenta ele.
Natan admite que o momento mais difícil da carreira ainda o assombra, pois é o gasto financeiro que a família têm para mantê-lo nas competições. “O momento mais difícil mesmo é o comprometimento financeiro que minha família faz, porque eu não recebo nenhum auxílio e ainda não consegui a bolsa atleta”, diz.
Atleta desde criança
A trajetória de Natan começou quando ele tinha apenas quatro anos de idade quando, em busca de um desenvolvimento pessoal melhor, seus pais o matricularam nas aulas de Taekwondo. “Desde o começo eu tive muito interesse, fazia três treinos por semana na parte da noite”.
Ainda criança, o atleta começou a ganhar espaço no mundo das competições. “Quando eu tinha dez anos já tinha conquistado a faixa preta e foi aí que começou a complicar, porque tem a conciliação com a escola. Com 12 anos eu treinava todos os dias, já estava competindo e ganhando campeonatos”, lembra orgulhoso.
Entre uma viagem e outra, Natan explica que acaba se esforçando para conciliar o esporte com a escola. “No meio de tudo isso eu tive que entrar em um acordo com a escola, que me ajudou muito e compensavam as faltas que eu tinha”. Mesmo assim, o atleta ficou um ano sem competir, pois sentiu muitas dificuldades no ano letivo de 2018 e decidiu focar nos estudos.
Sem nenhuma delegação, Natan explica que mesmo sem patrocínio ele representa o Brasil em competições internacionais. Sobre os melhores momentos dos últimos anos de competição, ele lembra dos maiores títulos. “Foi quando me consagrei como campeão pan-Americano Open e principalmente quando fiquei sabendo que estava em primeiro lugar no ranking brasileiro em 2019”, lembra animado sobre as vitórias.
Notícias mais lidas agora
Últimas Notícias
Águas abertas: Brasil leva prata e bronze em etapa da Copa do Mundo
Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut subiram ao pódio em Portugal
Apagão em SP será investigado pelo Ministério Público
De acordo com o promotor, é preciso esperar que a situação seja normalizada para agilizar as providências
Santos joga mal e sofre em casa, mas bate Mirassol no sufoco e lidera a Série B
Partida terminou em 3 a 2
UEMS de Campo Grande tem 319 vagas abertas em 17 cursos e sem exigência de vestibular
Inscrições vão até o dia 6 de novembro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.