São Paulo perde para a LDU e classificação na Libertadores se torna improvável

O São Paulo não depende mais de si para avançar às oitavas de final da Copa Libertadores. Na noite desta terça-feira, a equipe tricolor perdeu por 4 a 2 para a LDU, em Quito, e agora tem mais dois jogos na fase de grupos e precisará torcer por “ajuda” dos rivais. Isso porque, além do […]

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O São Paulo não depende mais de si para avançar às oitavas de final da Copa Libertadores. Na noite desta terça-feira, a equipe tricolor perdeu por 4 a 2 para a LDU, em Quito, e agora tem mais dois jogos na fase de grupos e precisará torcer por “ajuda” dos rivais. Isso porque, além do resultado negativo no Equador, a vitória do River Plate sobre o Binacional, também nesta terça, complicou a situação do time do Morumbi.

O Grupo D tem a LDU na liderança, com nove pontos, o River Plate em segundo, com sete, o São Paulo em terceiro, com quatro, e o lanterna Binacional, com três. O São Paulo terá pela frente o River Plate, na Argentina, e o Binacional, no Morumbi. Se perder para o River no dia 30 de setembro, o São Paulo estará eliminado Um empate deixaria o time dependendo de um “milagre”, envolvendo resultados e saldo de gols.

Hoje, é mais fácil imaginar o São Paulo brigando na última rodada da fase de grupos contra o Binacional pela terceira colocação – que dá vaga na Copa Sul-Americana – do que acreditar na classificação para as oitavas de final da Libertadores.

A situação do São Paulo na Libertadores começou a ficar complicada logo na primeira rodada, quando a equipe teve chances de golear, mas levou a virada do Binacional, por 2 a 1. O duelo foi disputado na altitude de Juliaca, 3.800 metros acima do nível do mar. A cidade não recebeu mais jogos da Libertadores por causa da pandemia do coronavírus, favorecendo River Plate e LDU, que ganharam do time peruano em Lima.

Após a virada na estreia, o São Paulo venceu a LDU por 3 a 0, ainda no primeiro semestre, e empatou por 2 a 2 com o River Plate, na retomada da Libertadores. Já nesta terça-feira, a equipe brasileira foi presa fácil para a LDU. Derrota por 4 a 2, sem ao menos esboçar qualquer reação na altitude de Quito, a 2 850 metros acima do nível do mar.

O São Paulo até era um pouco melhor no início do jogo. Mas, aos 20 minutos, a LDU abriu o placar com Martínez Borja, de cabeça. A partir daí, a equipe brasileira virou uma bagunça. O segundo gol saiu aos 35, com Jhojan Julio, que aproveitou bobeira inacreditável de Hernanes na saída de bola tricolor, após passe atrapalhado de Igor Vinicius. Antes do intervalo, aos 45, Jhojan Julio marcou mais um, após troca de passes extremamente fácil no contra-ataque.

Para o segundo tempo, Fernando Diniz voltou com duas mudanças e foi para o tudo ou nada, sacando o lateral-direito Igor Vinícius e o meia-atacante Vitor Bueno para a entrada dos atacantes Paulinho Bóia e Brenner. O São Paulo diminuiu em jogada dos dois: Bóia cruzou e Brenner marcou, aos 14.

Só que aos 30 minutos a LDU acabou com qualquer chance de reação são-paulina. Billy Arce recebeu livre na entrada da área e mandou uma bomba, sem chances para Tiago Volpi. O São Paulo ainda diminuiu aos 36, com Tréllez, que recebeu de Brenner e finalizou dentro da área. Mas já era tarde e a confirmação da derrota era só questão de tempo.

 

FICHA TÉCNICA:

 

LDU 4 x 2 SÃO PAULO

 

LDU – Gabbarini; Perlaza, Guerra, Corozo e Christian Cruz (Ayala); Zunino (Billy Arce), Villarruel, Piovi (Alcívar) e Johjan Julio; Muñoz (Quintero) e Cristian Martínez Borja (Medina). Técnico: Pablo Repetto.

 

SÃO PAULO – Volpi; Igor Vinicius (Paulinho Bóia), Diego, Léo e Reinaldo; Tchê Tchê (Rodrigo Nestor), Gabriel Sara, Hernanes (Hernanes) e Igor Gomes; Vitor Bueno (Brenner) e Pablo (Tréllez) Técnico: Fernando Diniz.

 

GOLS – Martínez Borja, aos 20, e Jhojan Julio, aos 35 e aos 45 minutos do primeiro tempo; Brenner, aos 14, Billy Arce, aos 30, e Tréllez, aos 36 minutos do segundo tempo.

 

CARTÕES AMARELOS – Zunino, Piovi e Rodrigo Nestor.

 

ÁRBITRO – Wilmar Roldán (COL).

 

RENDA E PÚBLICO – Jogo sem torcida.

 

LOCAL – Estádio Rodrigo Paz Delgado (Casa Blanca), em Quito, no Equador.

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