Minas vence o Praia e fatura o tri seguido do Sul-Americano de Clubes de Vôlei

O Itambé/Minas é, de novo, o dono da taça do Campeonato Sul-Americano Feminino de Clubes de Vôlei. Nesta sexta-feira, a equipe faturou o tricampeonato consecutivo do torneio ao derrotar o Dentil/Praia Clube por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/27 e 25/16, na Arena Sabiazinho, em Uberlândia, após uma 1 hora e 35 […]

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O Itambé/Minas é, de novo, o dono da taça do Campeonato Sul-Americano Feminino de Clubes de Vôlei. Nesta sexta-feira, a equipe faturou o tricampeonato consecutivo do torneio ao derrotar o Dentil/Praia Clube por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/27 e 25/16, na Arena Sabiazinho, em Uberlândia, após uma 1 hora e 35 minutos.

Campeão em 2018 e 2019, o Minas agora conquistou o tricampeonato com um time bastante experiente, que conta em seu elenco com as campeãs olímpicas Thaisa e Sheilla, além de Carol Gattaz, remanescente do time campeão nos dois anos anteriores.

Foi também o quinto título sul-americano do Minas, que já havia faturado a competição em 1999 e 2000. E a nova conquista lhe garantiu na próxima edição do Mundial de Clubes, além de ter frustrado o Praia, que era o anfitrião do torneio e foi vice-campeão pela terceira vez nos últimos quatro anos – os outros haviam sido em 2017 e 2019.

Com uma campanha perfeita, o Minas terminou o Sul-Americano sem perder sequer um set, pois havia vencido os compromissos anteriores, diante dos argentinos Boca Juniors e San Lorenzo e também do boliviano Universidad Católica, por 3 a 0.

Essa supremacia do Minas foi confirmada na seleção do campeonato A búlgara Dobriana Rabadzhieva foi a melhor ponteira, Carol Gattaz foi premiada como melhor central, Léia foi a melhor líbero e Macrís foi apontada como a melhor levantadora. A central Thaisa foi a MVP do campeonato. A ponteira Bulaich, do San Lorenzo, a central Carol e oposta Martinez, ambas do Praia, completaram a seleção.

“Esse título representa a continuidade de um trabalho iniciado lá atrás, pelo Minas. Esse ano, tivemos algumas mudanças importantes, com a troca do comando técnico e algumas jogadoras. Algumas pessoas, no início, não compreenderam isso, mas o resultado de hoje, mostra que estamos no caminho certo e este é o resultado importante de um trabalho que o time fez. Eu dedico esse título à toda a nossa comissão técnica e às jogadoras. É o resultado do trabalho feito em equipe”, afirmou Nicola Negro, técnico do Minas.

O início da partida decisiva, porém, não foi fácil para o Minas, que chegou a estar perdendo por 8/4. Só que o time igualou o placar em 8/8 e logo passou à frente, chegando a fazer 17/14. E fechou a parcial, com uma china de Gattaz, em 25/22.

O segundo set foi ainda mais complicado para o Minas, que estava quase todo o tempo atrás no placar. O Praia, inclusive, teve a chance de fechar a parcial quando liderava o placar por 24/23. Mas a equipe de Belo Horizonte conseguiu a virada para ganhar por 27/25 em um erro de Fernando Garay.

O terceiro set acabou sendo o mais fácil para o Minas, que abriu 10 a 7 e depois fez 18 a 13. O time fechou a parcial em 25/16, com um bloqueio de Sheilla em Walewska, para assegurar o tricampeonato sul-americano consecutivo.

O Minas iniciou a partida decisiva com Macrís, Sheilla, Carol Gattaz, Thaisa, Acosta, Rabadzhieva e a líbero Léia. E Kasiely entrou durante o duelo.

SUPERLIGA FEMININA – Também nesta sexta-feira, pela Superliga Feminina, o São Paulo/Barueri (7º colocado) derrotou o Valinhos (10º). por 3 sets a 0 (25/18, 25/17 e 25/23), em casa.