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Esportes

Apesar de apelo da Itália, presidente do COI diz ser ‘prematuro’ adiar Olimpíada

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse que seria “prematuro” adiar os Jogos de Tóquio 2020 – previstos para ocorrer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto – em decorrência da pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19. Apesar disso, o dirigente alemão ponderou que o COI está “considerando cenários […]
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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse que seria “prematuro” adiar os Jogos de 2020 – previstos para ocorrer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto – em decorrência da pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19. Apesar disso, o dirigente alemão ponderou que o COI está “considerando cenários diferentes”.

“Para nós, não seria responsável hoje e seria prematuro entrar em especulações e tomar uma decisão”, disse o presidente em uma entrevista ao jornal norte-americano The New York Times. “Não sabemos qual será a situação. É claro que estamos considerando cenários diferentes, mas estamos numa situação muito diferente de outras organizações esportivas ou ligas profissionais no sentido de que estamos a quatro meses e meio dos Jogos”, acrescentou.

O COI continua comprometido em realizar o evento, apesar de praticamente todo o esporte mundial estar paralisado pela pandemia do Covid-19.

Além disso, atletas já expressaram preocupação de que medidas adotadas em muitos países tornem impossível a preparação adequada para a competição. Na última terça-feira, o COI considerou “nenhuma decisão radical necessária”, dia em que a Eurocopa e a foram adiadas de 2020 para 2021.

Apelo da Itália

Com o número de mortes por coronavírus mais alto na do que em qualquer outro lugar do mundo, dois executivos esportivos do país europeu fizeram apelos de cunho mais emotivo ao COI para revisar a sua posição sobre a data dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no Japão.

“Eu não sou contra a Olimpíada. Mas dizer que a Olimpíada ainda vai continuar é um grande erro de comunicação”, disse Giovanni Petrucci, que foi presidente do Comitê Olímpico Italiano (CONI, na sigla em italiano) por 14 anos. “Essa pandemia está afetando o mundo inteiro”, acrescentou o dirigente, com a voz embargada, em entrevista à agência Associated Press. “Conheço os contratos de bilhões de dólares, os negócios de seguros. Eu sei tudo. Mas a vida humana vale mais do que todas essas coisas”.

Paolo Barelli, presidente das federações italiana e europeia de natação, sugeriu que o COI precise decidir o status dos Jogos até meados de abril. “Até 15 de abril, haverá alguns atletas que não treinam há dois meses”, disse o dirigente. “Atletas são como relógios. Eles precisam treinar e funcionar impecavelmente. Muitos deles ainda precisam se classificar, por isso precisam treinar não apenas para se qualificar, mas também para a Olimpíada. Portanto, qualquer data após meados de abril se torna muito complicada”.

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