‘Verdadeiro filme de terror’, descreve Mattos sobre apuro em voo do Palmeiras

Um ‘verdadeiro fim de terror’. Foi isso que a delegação do Palmeiras viveu na madrugada deste domingo quando viajava para a cidade de Mendoza, na Argentina, onde enfrentará o Godoy Cruz, na terça-feira, pela Copa Libertadores. Jogadores e estafe do clube paulista enfrentaram problemas com o voo e estão atualmente em Buenos Aires, onde esperam […]

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(Foto: Divulgação/Palmeiras)
(Foto: Divulgação/Palmeiras)

Um ‘verdadeiro fim de terror’. Foi isso que a delegação do Palmeiras viveu na madrugada deste domingo quando viajava para a cidade de Mendoza, na Argentina, onde enfrentará o Godoy Cruz, na terça-feira, pela Copa Libertadores. Jogadores e estafe do clube paulista enfrentaram problemas com o voo e estão atualmente em Buenos Aires, onde esperam por nova oportunidade para ir até o local do duelo.

Em vídeo divulgado pelo próprio clube, alguns funcionários do clube deram declarações sobre as dificuldades e os momentos de tensão que viveram a bordo do aeronave. “Saímos de Fortaleza por volta de meia-noite. Um voo de seis horas até Mendoza com previsão de chegada às seis da manhã. Um voo absolutamente tranquilo. Me recordo claramente a hora que veio o aviso para colocar os cintos, mais ou menos vinte minutos para a aterrissagem. A aeromoça passa, pede para fechar a mesinha, eu estava vendo um filme. E aí começa um verdadeiro filme de terror”, disse Alexandre Mattos, diretor de futebol palmeirense

“O avião, num primeiro momento, com uma turbulência leve, ela foi aumentando gradativamente e o avião foi reduzindo e abaixando e ela foi aumentando, aumentando… A sensação que dava era que tinha alguma coisa debaixo para cima empurrando as asas. E as asas ficavam balançando. Aí foi a primeira tentativa de pouso, devia estar faltando uns dez, sete minutos quando o piloto simplesmente levantou voo e a nova decolagem arremetia. Foi com bastante turbulência também”, completou Mattos.

Após as tentativas fracassadas de chegar a Mendoza, o avião seguiu rumo a Rosário, onde pousou. Então, a delegação palmeirense seguiu até Buenos Aires, onde está até o momento e onde espera ter condições de ir até Mendoza, o que deverá acontecer nesta segunda-feira. “Olhava para o lado e era uma aflição muito grande, um clima de tensão, era uns rezando, outros você via a cara de desespero. Uma sensação de impotência. Até a decisão do piloto que, para quem está dentro do avião, é uma eternidade, de direcionar a aeronave para Rosário”, descreveu o dirigente.

“Depois pousou em Rosário, depois veio a tentativa de saber o que fazer. Decidiu-se ir para Buenos Aires, onde estamos. Em Buenos Aires ia ter uma nova tentativa. Quando a gente estava na pista, o piloto informou que as previsões eram meio complexas de definir se ia dar ou não para pousar. Foi quando tomou-se a decisão de o Palmeiras permanecer em Buenos Aires e amanhã (segunda-feira) enfrentar novamente essa aventura.”

Além do dirigente, falaram também à comunicação do Palmeiras o segurança Cristiano Oliveira e o coordenador de fisioterapia Jomar Ottoni. “Não desejo isso a absolutamente ninguém. É uma sensação de impotência terrível”, completou Mattos.

Contra o Godoy Cruz, o Palmeiras tenta reverter o clima ruim que tem com os torcedores após a eliminação para o Internacional pela Copa do Brasil, em partida realizada na última quarta-feira, e após derrota para o Ceará por 2 a 0 no último sábado pelo Brasileirão. O duelo pela Libertadores está previsto para acontecer nesta terça-feira às 21h30 (horário de Brasília).

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