Seleção masculina perde para a Polônia na estreia nas finais da Liga das Nações

A seleção brasileira masculina de vôlei estreou com derrota na fase final da Liga das Nações, ao ser superada pela Polônia, por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 23/25, 25/21, 21/25 e 15/9, nesta quarta-feira, em Chicago, nos Estados Unidos. O time volta à quadra na sexta quando terá pela frente o Irã, […]

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(Foto: Divulgação/FIVB)
(Foto: Divulgação/FIVB)

A seleção brasileira masculina de vôlei estreou com derrota na fase final da Liga das Nações, ao ser superada pela Polônia, por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 23/25, 25/21, 21/25 e 15/9, nesta quarta-feira, em Chicago, nos Estados Unidos. O time volta à quadra na sexta quando terá pela frente o Irã, às 19 horas (de Brasília), e precisará da vitória para obter a classificação para as semifinais.

Renan Dal Zotto escalou a seleção com Bruninho, Lucão, Wallace, Lucarelli, Flavio e Leal, além de usar Thalles e Myke como líberos. A Polônia, campeã mundial, mas que disputa a competição com um time misto, começou com: Komenda, Kaczmarek, Kwolek, Bednorz, Klos e Popiwczak. O maior pontuador do jogo foi Wallace, com 21, três a mais do que o polonês Bednorz.

O primeiro set foi bastante equilibrado. O diferencial foi o bloqueio polonês, que nos momentos decisivos conseguiu parar os ataques de Wallace e Lucarelli. Após 35 minutos, Polônia 1 a 0.

O Brasil voltou melhor para o segundo set e chegou a abrir 8 a 5, mas alguns erros na recepção e o forte bloqueio de Huber fizeram a Polônia a liderar o placar: 15 a 14. A disputa foi intensa com os dois times muito fortes no ataque. Um erro no saque polonês garantiu o placar de 25 a 23 e o empate para o Brasil: 1 a 1.

A seleção começou o terceiro set variando os golpes no ataque, quebrando a potência e surpreendeu a Polônia. Apesar de erro no saque de Lucarelli e de um fraco ataque de Leal, o time de Renan conseguiu abrir 15 a 11, graças ao ótimo saque de Wallace.

Sentindo o bom momento brasileiro, o técnico da Polônia, o belga Vital Heynen, passou a reclamar muito da arbitragem, com apoio do levantador e capitão Komenda. O juiz deu cartão vermelho e a seleção somou mais um ponto.

Mas toda a confusão tirou a concentração do time brasileiro, que cometeu uma série de erros. A Polônia aproveitou e chegou a encostar: 16 a 15. Douglas entrou no lugar de Leal, mas também não foi bem. Com apoio da torcida, a Polônia forçou as jogadas e o Brasil cometeu muitos erros individuais, principalmente com Lucão e Bruninho. Um ace de Kwolek fechou o quarto set: 25 a 21.

Renan fez trocas no time e colocou Cachopa e Isac, que trouxeram para a quadra o entrosamento acumulado no Cruzeiro. Lucarelli e Leal melhoraram de produção no ataque e o Brasil dominou bem o placar, fazendo 12 a 7. O problema foi o ótimo desempenho do oposto canhoto Musaj, que apertou o placar para 17 a 15. Liderada pelo craque Kwolek, a Polônia não se entregou e chegou a encostar em 22 a 21. O Brasil suportou a pressão e fechou a parcial com Leal: 25 a 21.

O tie-break foi sensacional. O Brasil teve um início irregular. Lucarelli parou no bloqueio de Musaj, Flávio errou e a Polônia chegou a 5 a 2. Mas os europeus também não tiveram sequência e o Brasil igualou o placar em 7 a 7, com boas bolas de Wallace. Só que a seleção voltou a falhar, tanto na recepção como no ataque. A Polônia não desperdiçou a chance e abriu 10 a 7. E Bernodz e Musaj foram frios para levar a Polônia à vitória: 15 a 9.

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