Seleção feminina de ginástica decepciona no Mundial e está fora de Tóquio-2020

A seleção brasileira feminina de ginástica artística está fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio pela primeira vez desde 2000. Neste sábado, a equipe não teve um bom desempenho no Mundial, perdeu a experiente Jade Barbosa por lesão e acabou ficando na 14ª posição – são 12 as classificadas. Em Stuttgart, o grupo é formado por […]

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A seleção brasileira feminina de ginástica artística está fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio pela primeira vez desde 2000. Neste sábado, a equipe não teve um bom desempenho no Mundial, perdeu a experiente Jade Barbosa por lesão e acabou ficando na 14ª posição – são 12 as classificadas.

Em Stuttgart, o grupo é formado por Thaís Fidélis, Flavia Saraiva, Lorrane Oliveira, Letícia Costa e a própria Jade. Apenas Flavinha conseguiu vagas nas finais do individual geral (garantindo um lugar para o Brasil na Olimpíada), do solo e da trave. “Eu treinei 12 anos da minha vida e não vou desperdiçar. Todas estarão torcendo por mim e vou lutar até o final”, avisou a ginasta, em entrevista ao SporTV.

As atletas sabiam que não seria fácil, mas a vaga era possível. Só que a seleção perdeu meses atrás sua principal ginasta, Rebeca Andrade. Depois, teve a lesão de Carolyne Pedro e no momento da competição Jade se machucou, desfalcando ainda mais o time. “Na hora que aterrisei na chegada do salto, já senti meu joelho. Já fiz muito pelo Brasil e agora foi um dia que não aconteceu. Tive de ser madura para identificar que não dava para continuar”, disse Jade.

Bastante emocionada, ela lamentou a ausência da vaga nos Jogos de Tóquio, mas pediu cabeça erguida para suas companheiras. “A gente não esperava isso. Temos uma equipe incrível, madura, mas não conseguimos vir com ela para cá na Alemanha por causa das lesões. Demos o máximo, tenho orgulho da equipe, e tenho certeza de que as próximas vagas vamos agarrar com toda força”, continuou.

A seleção brasileiro marcou 157,596 pontos, abaixo da Espanha, que fez 159,021 e ficou com a última vaga olímpica. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, o Brasil ficou com o bronze ao fazer 158,550 (e lá no Peru também não teve Jade, machucada). “Todo mundo trabalhou muito duro, mas não foi um ano fácil. Todas lutaram até o último segundo. Como a gente é uma equipe, não vamos desistir. Não é nossa última Olimpíada e 2024 está aí”, explicou Flavinha.

Se de um lado havia tristeza para o Brasil, do outro era muita festa dos norte-americanos. Simone Biles confirmou seu favoritismo, liderou o individual geral e levou o time dos Estados Unidos à primeira posição. Além disso, ela conseguiu completar dois movimentos inéditos e eles serão homologados com seu nome no Código de Pontuação da ginástica artística.

Neste domingo será a vez de a equipe masculina do País tentar sua vaga olímpica no Mundial de Ginástica Artística. Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Francisco Barretto e Lucas Bittencourt vão tentar carimbar o passaporte do Brasil para os Jogos de Tóquio.

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