EUA vencem anfitriã França, algoz do Brasil, e vão à semi no Mundial Feminino

Os Estados Unidos derrotaram a França por 2 a 1, nesta sexta-feira, no Parque dos Príncipes, em Paris, e garantiram vaga na semifinal do Mundial Feminino. Anfitriãs, as francesas haviam eliminado a seleção brasileira nas oitavas de final por 2 a 1, na prorrogação. É a oitava vez, em oito edições, que o time norte-americano […]

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Megan Rapinoe marcou os dois gols dos Estados Unidos contra a França (Foto: Franck Fife/AFP)
Megan Rapinoe marcou os dois gols dos Estados Unidos contra a França (Foto: Franck Fife/AFP)

Os Estados Unidos derrotaram a França por 2 a 1, nesta sexta-feira, no Parque dos Príncipes, em Paris, e garantiram vaga na semifinal do Mundial Feminino. Anfitriãs, as francesas haviam eliminado a seleção brasileira nas oitavas de final por 2 a 1, na prorrogação.

É a oitava vez, em oito edições, que o time norte-americano fica pelo menos entre as quatro primeiras seleções do torneio. A equipe soma três títulos, o último em 2015, no Canadá. O adversário norte-americano, terça-feira, em Lyon, às 16 horas (horário de Brasília), será a Inglaterra.

Os outros dois classificados às semifinais serão definidos no sábado com os confrontos Itália x Holanda e Alemanha x Suécia. Os vencedores destes duelos vão medir forças por uma das vagas na decisão.

O jogo começou em ritmo alucinante, com as duas equipes procurando o gol de forma insistente, com muita velocidade e força. Com menos de um minuto, a incansável Julie Ertz obrigou a goleira francesa Bouhaddi a fazer boa defesa. Aos 4, Rapinoe bateu falta pela esquerda. Com muitas jogadoras pela frente, Bouhaddi não viu a bola: 1 a 0, Estados Unidos.

Empurrada por 45.595 torcedores, a seleção francesa foi em busca do empate, liderada por Le Sommer e Henry. As norte-americanas não se intimidaram e tiveram chance de ampliar com Alex Morgan e Rapinoe, mas Bouhaddi demonstrou segurança.

As equipes diminuíram o ritmo a partir dos 30 minutos. O destaque passou a ser o duelo entre a atacante Diani e a lateral-esquerda Dunn. A americana ainda teve fôlego para arriscar um chute de longa distância, aos 43 minutos, enquanto a francesa teve a chance do empate, mas errou a cabeçada, aos 45 minutos. Mewis, no último lance da primeira etapa, ainda forçou Bouhaddi a fazer mais uma defesa.

Os Estados Unidos voltaram com tudo para a segunda etapa. Antes do primeiro minuto, Mewis chutou da entrada da área, e Bouhaddi se esticou toda para espalmar. Heath aproveitou o rebote, mas a goleira francesa fez nova defesa.

No escanteio batido por Mewis, a zaga rebateu mal e Morgan bateu na zaga. Rapinoe cobrou escanteio da esquerda, fechado. Confusão na pequena área e Dunn quase conseguiu finalizar.

A França reagiu e pressionou muito. Le Sommer, Gauvin e Diani tiveram oportunidades, mas não aproveitaram. E o castigo veio no contra-ataque. Morgan lançou Heath pela direita e o cruzamento encontrou Rapinoe, livre, para fazer 2 a 0. A meia fez seu quinto gol na competição. Heath chegou a fazer o terceiro, mas estava em impedimento.

Parecia que a vaga estava definida, mas a grandalhona Renard aproveitou falha total da zaga norte-americana para diminuir, de cabeça, após cobrança de falta pela esquerda: 2 a 1.

O jogo pegou fogo. Os Estados Unidos se encolheram, diante da pressão imensa das francesas e do público no Parque dos Príncipes. Aos 40, a França reclamou pênalti de O’Hara, mas a árbitra não deu.

Nervosa, a França errou passes no fim do jogo, enquanto os Estados Unidos abusaram da posse de bola e souberam gastar o tempo para ratificar a condição de favorita ao título.

 

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