Conselho do Corinthians adia votação das contas; déficit é de R$ 144 milhões

O Conselho Deliberativo do Corinthians adiou nesta quarta-feira a votação das contas de 2019. A nova reunião deve acontecer entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro. A solicitação foi feita pelo presidente Andrés Sanchez, pois diversos conselheiros não conseguiram chegar a tempo por causa da forte chuva que atingiu a cidade […]

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Imagem: Paulo Whitaker / Reuters
Imagem: Paulo Whitaker / Reuters

O Conselho Deliberativo do Corinthians adiou nesta quarta-feira a votação das contas de 2019. A nova reunião deve acontecer entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro. A solicitação foi feita pelo presidente Andrés Sanchez, pois diversos conselheiros não conseguiram chegar a tempo por causa da forte chuva que atingiu a cidade de São Paulo

As contas da atual temporada devem fechar com déficit de R$ 144 milhões, segundo documento enviado pela diretoria a conselheiros do clube. Apesar de ter conseguido patrocínio master no início do ano, com o banco BMG, o clube não conseguiu nenhuma grande venda de jogador.

A expectativa para a próxima temporada também não é das melhores, com déficit anual de R$ 21 milhões. Em 2018, o Corinthians já terminou no negativo, em R$ 18,7 milhões. O documento atual tenta justificar o péssimo momento financeiro com gastos salariais e a dificuldade no mercado para vender jogadores para o exterior.

No ciclo de planejamento elaborado no final do ano passado com as previsões orçamentárias para 2019, a projeção era fechar no positivo em R$ 650 mil. Para isso, o clube esperava arrecadar R$ 240 milhões com direitos de TV e receber R$ 54 milhões com a venda de atletas.

A atualização feita agora é de que o clube embolse R$ 228 milhões com a TV e encerre o ano com R$ 24 milhões em vendas de jogadores. A principal esperança durante a temporada era negociar os jovens Pedrinho e Mateus Vital. Não foi à toa que os dois foram liberados para todos os amistosos e torneios disputados pela seleção olímpica. Mas até agora não apareceu uma oferta concreta por nenhum dos dois.

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