Mãe pede ajuda nas redes sociais para filhos disputarem torneio de beach tennis

Em busca de apoio financeiro para que seus filhos Kaio Márcio, de 10 anos, e Alex Henrique, de 12 anos, possam participar da 3ª etapa do Campeonato Estadual de Beach Tennis, a mãe Débora Vilela, fez um apelo nas redes sociais para conseguir pagar as inscrições e despesas dos jovens atletas.

Ela conta que os meninos conheceram o esporte por brincadeira, em março do ano passado, e se apaixonaram pela modalidade.

“Eles jogavam futebol no Coophavila, ali do lado tinha gente que jogava beach tennis, eles começaram por brincadeira e pouco tempo depois já estavam competindo” afirma a mãe cheia de orgulho.

A mãe contou ao Jornal Midiamax que compra os materiais com dificuldade, ela diz que são caros e infelizmente não consegue arcar com tudo.

“A raquete o avô deles comprou, foi 600 reais, eu não tenho como, tem camiseta e outros materiais que eu não tenho como comprar”, relata Débora.

Hoje a maior dificuldade da família é arcar com as despesas dos meninos e dela, que precisa acompanhar as crianças nos campeonatos, além das inscrições, que são caras, cerca de 50 reais por pessoa. Débora é supervisora de vendas, tem 42 anos, e diz que fará de tudo para que os filhos possam competir em todos os campeonatos.

“Eu não posso deixar eles irem sozinhos e não tenho condições, não sei de onde vou tirar dinheiro, vou fazer almoços e rifas para poder levar eles, preciso levar eles” afirma a mãe preocupada com a situação.

O treinador dos meninos, Edilson José da Silva, relata que são crianças muito esforçadas, e no pouco tempo que treinam já acumularam cerca 10 medalhas cada.

Quem quiser ajudar a família pode entrar em contato com Débora no telefone (67) 992135183.

O point Coophavila

Kaio e Alex fazem parte de um projeto ainda maior que luta para sobreviver, chamado Point Coophavila. A iniciativa é do treinador e funcionário público, Edilson José da Silva, de 50 anos, que doa seu tempo, dinheiro e dedicação.

Edilson relata ao jornal que treina uma equipe de 32 pessoas, e conta inclusive com integrantes da terceira idade, mas que por falta de incentivo não consegue levar todos para os campeonatos. Segundo ele apenas 15 pessoas da equipe conseguem competir hoje.

“Cada inscrição fica em torno de R$ 50, quinze pessoas já é muito dinheiro, eu gasto cerca de R$ 500 do meu bolso e mesmo assim não dá, eu tenho muita gente na equipe, e vivemos da ajuda de amigos, o que eu posso fazer do meu próprio bolso eu faço, mas aquilo que não consigo conto com a ajuda de amigos, um dá R$ 20, outro dá R$ 30 e eu já consigo pagar uma inscrição ou comprar um material, é assim” conta o treinador.

O point Coophavila existe desde fevereiro de 2017 e funciona na Av Gunter Hans esquina com a Av Marinha, fica na entrada do bairro Coophavilla 2. Os treinos acontecem aos sábados e domingos a partir das 8:30 da manhã, o local é aberto para qualquer pessoa que se interessar pelo esporte.

Quem quiser ajudar a equipe a competir e o projeto a se manter pode entrar em contato com Edilson, no telefone (67) 993127171.