Estádio Luso-Brasileiro, alugado pelo Flamengo, pode ser leiloado
Fla não poderá participar do leião
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Fla não poderá participar do leião
O Estádio Luso-Brasileiro, da Portuguesa da Ilha e alugado pelo Flamengo para uso de 2017 a 2019, pode ir a leilão realizado pela Procuradoria da Dívida Ativa nesta sexta-feira. Trata-se de um dos 85 imóveis penhorados em execuções fiscais por débito com o município em IPTU, ISS e outros tributos. Para evitar, a Lusa terá de pagar à vista R$ 30.803.542,76, valor que deve à prefeitura.
Consultada, a Procuradoria da Dívida Ativa da Prefeitura do Rio de Janeiro confirmou que o estádio da Portuguesa segue na lista para o leilão da próxima sexta, com a ressalva de que o imóvel poderá ser tirado até momentos antes do início, mediante o pagamento à vista dos R$ 30 milhões.
O vice-presidente da Portuguesa, Marcelo Barros, foi evasivo ao comentar o assunto.”Vamos resolver a situação”, afirmou.
Caso a Portuguesa não resolva a situação e ninguém arremate o imóvel no leilão da próxima sexta-feira, este será oferecido novamente em outro leilão no próximo dia 2.
Fla não vê situação como possibilidade de garantir o estádio próprio
O Rubro-Negro, que controlará o estádio nos próximos três anos, não enxerga tal situação como uma possibilidade para, enfim, viabilizar um estádio próprio. O clube prioriza assumir a administração do Maracanã e espera participar da nova licitação.
Caso não tenha sucesso na tentativa de controlar o Maracanã, o Flamengo partirá para a construção de um estádio de capacidade maior. Por isso, o Luso-Brasileiro não interessa como solução definitiva. No clube, há um entendimento de que será uma alternativa bem positiva para jogos de menor apelo nos próximos três anos, mas o palco não poderá receber públicos superiores a mais de 20 mil pessoas.
Se assumir o Maracanã, o Flamengo até quer um estádio alternativo de menor porte, mas uma solução antiga: a Gávea. Depois de muito tempo esbarrando em reclamações de Associação de Moradores do Leblon (AmaLeblon), o clube agora tem no prefeito Marcelo Crivella como um dos aliados para viabilizar a volta dos jogos para a sua verdadeira casa.
A ideia seria um estádio-boutique com capacidade para aproximadamente 20 mil pessoas.
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