COI lança manual de proteção de atletas contra assédio e abusos

Atletas poderão informar a um oficial do COI sobre qualquer incidente na vila olímpica

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Atletas poderão informar a um oficial do COI sobre qualquer incidente na vila olímpica

O Comité Olímpico Internacional (COI) criou um manual de proteção para atletas perante situações de assédio e abuso que porá à disposição das federações internacionais e dos comitês nacionais para que desenvolvam políticas contra possíveis casos.

O manual foi apresentado oficialmente durante a Assembleia Geral da Associação de Comitês Olímpicos Nacionais (ACNO), realizada em Praga, na República Checa, pelo príncipe jordaniano Faisal Al Hussein, membro do COI e presidente do grupo de trabalho desta organização para prevenir o assédio no esporte.

“As vozes e preocupações dos atletas ressoam em mim. Elogiamos sua coragem para falar de incidentes de assédio e abuso e os apoiamos em sua ação. A segurança e bem-estar dos esportistas são fundamentais para o COI e o movimento olímpico. A nossa responsabilidade é preservar sua segurança e os seus direitos”, destacou o presidente do COI, o alemão Thomas Bach.

O manual, elaborado sobre guias já existentes sobre a matéria e recomendações médicas, se centra em políticas específicas de proteção em organizações e competições e oferece possíveis soluções.

Os atletas que participarem dos Jogos de Inverno de PyeongChang no próximo mês de fevereiro poderão informar a um oficial do COI que permanecerá na vila olímpica durante a competição sobre qualquer incidente de assédio ou abuso. As denúncias serão tratada de maneira confidencial.

Estimuladas pela campanha“Me Too” (Eu também, em inglês), nas redes sociais, várias atletas e ex-atletas, como a ex-ginasta americana McKayla Maroney, campeã olímpica em Londres-2012, revelaram ter sido vítimas de abuso sexual durante competições.

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