Presidente do clube disse ter sido pressionado por conselheiros

O técnico Oswaldo de Oliveira foi demitido do nesta quinta-feira (15) após uma reunião da diretoria do clube. A decisão foi confirmada através de uma nota divulgada à imprensa no inicio da tarde.Vanderlei Luxemburgo aparece entre os nomes como possível substituto. 

Durante uma entrevista coletiva, o presidente Roberto de Andrade explicou os motivos da demissão. E segundo ele a ideia seria de manter Oswaldo no cargo, mas estava sendo pressionado por conselheiros para reformular o departamento de .

“Quando resolvemos trazer o Oswaldo, acreditávamos no trabalho dele pela seriedade e competência. Logicamente, a pressão, esse contra de tudo mundo. Eu particularmente não consigo mensurar. Não dá para fazer muita coisa em um curto espaço de tempo. Mas a resposta dada não foi o mínimo que esperávamos”, disse Roberto.

O nome mais cotado para substituir Oswaldo, é o de Guto Ferreira, do Bahia. Vanderlei Luxemburgo também aparece entre os favoritos no clube. Roberto de Andrade se recusou a comentar os nomes especulados.

A reunião ocorreu na manhã desta quinta, no Parque São Jorge, sem a participação de Oswaldo. Na quarta, o técnico havia interrompido suas férias no Rio de Janeiro para participar de um almoço com a diretoria num restaurante na região dos Jardins, em São Paulo. Além de Oswaldo, participaram Roberto de Andrade, o diretor de futebol Flávio Adauto e o gerente Alessandro Nunes. 

Mesmo com o futuro incerto, Oswaldo estava sendo ouvido sobre reforços e indicando alguns nomes, como o do volante Rithely, do Sport, com quem o Timão tem negociações avançadas. Nos próximos dias, a diretoria alvinegra vai redefinir seu planejamento para 2017.

A segunda passagem de Oswaldo pelo Corinthians durou apenas nove jogos: duas vitórias, quatro empates e três derrotas. O Corinthians caiu nas quartas de final da Copa do Brasil, para o Cruzeiro, e terminou o Brasileirão em sétimo lugar – fora do grupo da Libertadores.

Roberto de Andrade esteve praticamente sozinho na decisão de contratar Oswaldo de Oliveira, em outubro. O dirigente já queria o treinador para a vaga de Tite, mas foi convencido a desistir do acerto em virtude da enorme rejeição do técnico entre os torcedores. 

Após a queda de Cristóvão Borges, o mandatário bancou a chegada de Oswaldo mesmo depois da promessa de manter o auxiliar Fábio Carille na função até dezembro. A negociação com o treinador motivou a saída do diretor adjunto Eduardo Ferreira.