São Paulo enterra tabu brasileiro e volta à semi da Libertadores após 6 anos

 O Tricolor segue mais vivo do que nunca na Libertadores

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 O Tricolor segue mais vivo do que nunca na Libertadores

 

“Caiu no Horto, tá morto”? Não para o São Paulo. O Tricolor segue mais vivo do que nunca na Libertadores. Nesta quarta-feira, os comandados de Bauza mostraram valentia para segurar o Galo no Independência e, mesmo com a derrota por 2 a 1, garantir vaga nas semifinais, que encerra o tabu de sete eliminações consecutivas da equipe paulista para clubes brasileiros na competição continental.

A classificação são-paulina na próxima fase da Libertadores, contudo, pareceu distante no começo da partida. Com dois gols sofridos em 11 minutos de jogo, o São Paulo parecia estar fadado à eliminação no Horto. Porém, assim como na primeira partida, o Tricolor fez a diferença no duelo com um gol em um lance de bola parada, desta vez com Maicon, três minutos depois. Na sequência da partida, o confronto ficou imprevisível, no entanto, a boa disposição defensiva e certa dose de sorte permitiram à equipe paulista segurar o ímpeto do Atlético-MG, mantendo o resultado até o apito final.

O Jogo – Se o São Paulo tinha como objetivo se segurar o Atlético-MG nos 15 minutos iniciais, esta missão esteve longe de ser cumprida pela equipe Tricolor. Aproveitando a fragilidade paulista pelos lados do campo, o Galo construiu uma vantagem de dois gols com apenas 11 minutos de jogo.

No primeiro gol, aos seis minutos, Marcos Rocha invadiu a área pela direita e chutou forte para Dênis espalmar. No rebote, Cazares finalizou, e o goleiro são-paulino, com certa dose de azar, desviou contra o próprio gol. Cinco minutos depois, Douglas Santos cruzou pela esquerda, e Carlos apareceu sozinho na área para ampliar.

A situação parecia complicada para o São Paulo, porém, assim como no jogo de ida, a bola parada foi essencial. Aos 14 minutos, Maicon aproveitou cobrança de escanteio para aproveitar falha de Victor e diminuir. Passado o gol tricolor, a pressão voltou a ser do Atlético-MG, que chegou a carimbar a trave com Pratto, porém a equipe paulista também quase marcou novamente em chute de Calleri bem defendido por Victor.

O ritmo alucinante do jogo caiu ao final do primeiro tempo, e a partida ficou um pouco mais truncada, tendo em vista o cansaço e a dedicação defensiva de ambas equipes. Ainda assim, o São Paulo ainda mandou uma bola na trave antes de ir para os vestiários.

Na volta do intervalo, o Galo voltou a apostar num abafa nos minutos iniciais e sufocou o São Paulo, fazendo uso principalmente da qualidade do equatoriano Cazares. O Tricolor, por sua vez, seguia explorando as bolas paradas e os contra-ataques. E foi exatamente nesta última jogada que Ganso perdeu chance clara para empatar, batendo fraco nas mãos de Victor.

Após a transpassada metade da etapa final, o São Paulo recuou, e o Galo voltou a empurrar o São Paulo no campo de defesa. A postura do Tricolor quase custou caro em lance que Clayton, de frente para o gol, chutou para fora, perdendo chance claríssima. Ainda no final, Leonardo Silva subiu sozinho na área, e Dênis, com peito, rebateu, para depois defender. Nos acréscimos, Leandro Donizete ainda teve tempo para ser expulso antes do apito final do árbitro.

FICHA TÉCNICA

 

ATLÉTICO-MG 2 X 1 SÃO PAULO

 

Local : Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)

 

Data: 18 de maio de 2016, quarta-feira

 

Horário: 21h45 (de Brasília)

 

Árbitro: André Cunha (Uruguai)

 

Auxiliares: Carlos Pastorino e Horácio Ferreiro (ambos do Uruguai)

 

Cartões amarelos: Eduardo, Leandro Donizete e Leonardo Silva (Atlético-MG); Michel Bastos, Maicon e Kelvin (São Paulo)

 

Cartão Vermelho: Leandro Donizete

 

GOLS

 

ATLÉTICO-MG: Cazares aos seis minutos e Carlos aos 11 minutos do primeiro tempo

 

SÃO PAULO: Maicon aos 14 minutos do primeiro tempo

 

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Leandro Donizete, Eduardo (Dátolo), Cazares e Patric (Clayton); Carlos (Carlos Eduardo) e Lucas Pratto

 

Técnico: Diego Aguirre

 

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes (Wesley), Kelvin, Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos (Matheus Reis); Calleri (Alan Kardec)

 

Técnico: Edgardo Bauza

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