Com homenagem #forçachape, Real empata no fim e se mantém seis pontos à frente do Barça

Clássico foi marcado por homenagem à Chapecoense 

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Clássico foi marcado por homenagem à Chapecoense 

O Barcelona não apresentou seu melhor futebol na tarde deste sábado, dentro do Camp Nou, mas teve tudo para vencer o arquirrival Real Madrid. Após abrir o placar com Luis Suárez, logo no início do segundo tempo, os catalães poderiam ter ampliado em chances claras com Neymar e Messi, mas ambos desperdiçaram. Já no fim, Sergio Ramos, como sempre de cabeça, aproveitou falta lateral em empatou.

Com o resultado, os madrilenhos mantêm os seis pontos de diferença para o Barça, agora com 34 somados na liderança contra 28 do adversário, vice-líder. O Sevilla, que poderia ter encostado no time de Madri, acabou perdendo para o Granada no começo do dia e desperdiçou grande chance.

Na próxima rodada, o time da capital espanhola recebe o Deportivo La Coruña, no sábado, às 17h45 (de Brasília) no Santiago Bernabéu. Os comandados de Luis Enrique, por sua vez, terão a missão de visitar o Osasuna, no mesmo dia, às 10h.

Bolas na mão e pouco futebol
A primeira etapa da partida pouco mostrou com relação às expectativas que cercaram o clássico. Enfeitada pelas diversas homenagens à Chapecoense e seus atletas, a partida mostrou dois times nervosos e mais preocupados em reclamar com a arbitragem do que em tentar lances diferentes.

Com a marcação encaixada para os dois lados, sobraram pedidos de pênalti por bolas na mão. Os dois primeiros vieram ainda antes dos 20 minutos do primeiro tempo, um para cada lado. Em ambas ocasiões, porém, tanto Sergio Ramos quanto Mascherano estavam com o braço colado no corpo. Antes, aos 4, o mesmo Masche derrubou Lucas Vásquez na área, mas o árbitro ignorou o pênalti.

O único lance em que houve penalidade na modalidade “bolas na mão” foi com Carvajal, que bloqueou cruzamento de Jordi Alba com o braço esticado, mas o juiz ignorou. Na resposta, em seu único lance de brilho durante o jogo, Cristiano Ronaldo recebeu na esquerda, invadiu a área e chutou forte, exigindo boa defesa de Ter Stegen.

Barça domina, perde chances e é punido no fim
O Real Madrid poderia ter aberto o placar aos seis minutos do segundo tempo, quando Cristiano Ronaldo foi lançado na área e tinha Carvajal entrando livre pelo meio. O português, porém, preferiu dominar e bater sem ângulo, mandando por cima do gol.

A resposta veio logo na sequência. Neymar recebeu na frente e sofreu falta de Varane na lateral esquerda da área. O próprio brasileiro chamou a responsabilidade e bateu a falta com muita precisão, dentro da pequena área, onde Luis Suárez ganhou da marcação e cabeceou sem chances para Keylor Navas.
 

Após o 1 a 0, Luis Enrique promoveu a entrada de Iniesta e conseguiu um domínio até então desaparecido, com posse de bola e ao menos duas chances reais de gol. Na primeira, aos 23, Neymar recebeu do meia dentro da área, driblou Carvajal com facilidade e, quando parecia que ia finalizar um golaço, bateu por cima do gol.
 

Depois, aos 36, o mesmo Iniesta rodou a bola por todo o meio-campo até achar passe preciso para Messi, da intermediária até a área. O argentino dominou jogando para o pé esquerdo e bateu cruzado, mas, assim como Neymar, mandou para fora.
 

Quase que em um prelúdio do que poderia vir, o Barça recuou e buscou evitar ao máximo um empate do adversário, que penava para criar chances até que Marcelo foi derrubado por Arda Turan na lateral da área, aos 45 minutos. Como já virou costume, Modric cobrou com perfeição e Sergio Ramos, livre após ganhar disputa com Mascherano, cabeceou firme, vencendo Ter Stegen.

No último lance da partida, os barcelonistas quase conseguiram a vitória, mas Casemiro apareceu para salvar uma cabeçada de Sergi Roberto em cima da linha, decretando a igualdade no placar.

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