Bióloga de MS diz que carregar tocha olímpica será protesto pela natureza

Declaração vem depois do episódio da morte de uma onça-pintada em Manaus 

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Declaração vem depois do episódio da morte de uma onça-pintada em Manaus 

Depois do episódio envolvendo a morte de uma onça-pintada que participou da cerimônia de passagem da tocha olímpica em Manaus, no Amazonas, diversos ambientalista iniciaram movimentos na internet, contrários a celebração. Em Mato Grosso do Sul, mesmo diante das críticas, a bióloga Neiva Guedes, uma das selecionadas para conduzir a tocha no Estado, decidiu que não vai abrir mão de participar do evento e guiar o ‘fogo sagrado’. De acordo com ela, carregar o fogo olímpico será sua maneira particular de protestar contra os abusos à natureza.

Depois de uma série de especulações que diziam que Neiva não conduziria mais a tocha por causa do episódio em Manaus, na tarde desta quinta-feira (23) a bióloga fez uma publicação no Facebook, onde reafirmou sua participação na cerimônia e compromisso com a causa ambiental.

“Ser convidada a conduzir um símbolo com tantos significados vai muito além do repúdio que temos aos erros cometidos pelos humanos e que muito nos entristecem. Por isso, no dia 18 eu estarei conduzindo a tocha. As inúmeras atrocidades cometidas, todos os dias, contra a natureza me movem, pois a necessidade de agirmos da forma correta e coerente é cada vez mais premente. ”, publicou.

Neiva Guedes participa da passagem da tocha olímpica em Rio Brilhante, distante 164 quilômetros de Campo Grande, neste domingo (26), a partir das 14h30.