Negócio avança, e Moreno fica perto de mesmo clube de Barcos na China

Changchun Yatai deve formalizar proposta oficial pelo boliviano

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Changchun Yatai deve formalizar proposta oficial pelo boliviano

Marcelo Moreno e Barcos podem seguir juntos, mesmo longe do Grêmio. Isso porque é o Changchun Yatai, mesmo clube que levou o argentino na última terça-feira, que também deseja tirar o boliviano do Tricolor. O que antes era uma sondagem acabou “tomando corpo” na noite de sábado. O próximo passo é o recebimento do papel timbrado com os valores.

O negócio envolve várias partes. Além do Changchun Yatai, do Grêmio e de Moreno, há também o interesse do Shakhtar Donetsk, dono de 30% dos direitos econômicos do centroavante e que ainda é credor do clube gaúcho, que ainda precisa pagar parte da compra do atleta no final de 2011. Outro integrante é o Palmeiras, que tem 15% do atleta. De acordo com o empresário de Moreno, Fabiano Farah, todos os envolvidos já estão conversando numa negociação bastante avançada.

– Era uma sondagem que tomou corpo. Agora, temos mais detalhes de valores. Todas as partes estão conversando, estão tratando. Falta agora a formalização do que foi prometido – conta o agente, ao GloboEsporte.com.

A expectativa é que a proposta formalizada chegue à mesa do diretor executivo Rui Costa no início desta semana. Por enquanto, o dirigente evita projetar a negociação, mas já admite fazê-la, dada a necessidade de o clube cortar gastos. Além disso, Moreno tem vínculo somente até o final do ano, abrindo brecha para o jogador realizar um pré-contrato com outro clube na metade de 2015 e deixar o Tricolor sem custos.

– Não temos números de forma oficial, mas uma consulta. Não posse me manifestar ainda. O Grêmio vai analisar a situação – afirmou Rui, à Rádio Gaúcha, na manhã deste domingo.

Rui Costa também não garantiu a presença de Marcelo Moreno no duelo das 17h deste domingo, diante do Avenida, pela terceira rodada do Gauchão. Desde que retornou ao clube, após empréstimo à Raposa no ano passado, o centroavante viveu altos e baixos. Primeiro, foi tido como jogador negociável, justamente pelo alto valor que recebe. 

Na época, o clube defendia que não poderia arcar com os salários de Moreno e Barcos juntos, com um deles sendo reserva. Depois, passou a ser titular absoluto, ao lado do Pirata, já que não houve nenhuma negociação para sua saída. Depois da venda do argentino, era o principal jogador do setor para a temporada. 

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