Juventus bate Napoli e reassume liderança isolada na Itália

A partida reeditou a final da Supercopa da Itália da atual temporada

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A partida reeditou a final da Supercopa da Itália da atual temporada

Após ver a Roma tropeçar no empate em 2 a 2 com a Lazio neste domingo, a Juventus derrotou o Napoli por 3 a 1, fora de casa, e reassumiu a liderança isolada do Campeonato Italiano, com 43 pontos – três a mais do que os rivais. Já o Napoli segue estacionado na quarta posição, com 30 pontos.

A partida reeditou a final da Supercopa da Itália da atual temporada, que teve o Napoli campeão nos pênaltis graças à boa atuação do goleiro brasileiro Rafael Cabral. Na ocasião, os argentinos Tevez e Híguain marcaram duas vezes para os dois lados. Esse foi o 152º encontro entre as duas equipes, agora com 70 vitórias da Juve, 32 do Napoli e 50 empates.

 

Pogba garante a Juve no primeiro tempo

Buscando a revanche pelo título da Supercopa perdido, a Juve disparou para o ataque desde o início. Quando tinha a bola, o time de Massimiliano Allegri descia quase inteiramente para o ataque; sem ela, todos os 10 em campo – a exceção era o goleiro Buffon – pressionavam os atletas do Napoli, tentando induzi-los ao erro.

Ainda assim, o time azzurri teve a chance de sair na frente no primeiro tempo, mas desperdiçou. Aos 17min, Hamsik tentou lançar Callejón, mas a zaga interceptou. Para a infelicidade do zagueiro Chiellini, entretanto, a bola rebateu e foi parar nos pés de Guzmán, livre, em frente a Buffon. A torcida se levantou das arquibancandas naquela fração de segundo, mas o canadense naturalizado holandês chutou por cima do gol.

Seguindo a antiga cartilha que diz que “time que não faz gol, toma”, a Juve abriu o placar dez minutos depois, também em uma jogada de bate e rebate na área. Ela começou com Tevez e Llorente, que recebeu como pivô, mas não conseguiu devolver para o argentino concluir. Mesmo sem ângulo, Pogba pegou o rebote de primeira, sem deixar a bola cair, e arriscou uma bomba com curva, abrindo o placar no San Paolo com um golaço.

Ainda houve tempo para Rafael salvar o Napoli de um resultado pior na etapa inicial. Aos 42min, Tevez finalizou com força pelo lado direito, mas o goleiro brasileiro venceu o duelo contra o argentino e espalmou para a longe.

 

Mertens incendeia o jogo, mas Vidal faz golaço e silencia o San Paolo

Invertendo os papéis em relação ao primeiro tempo, o Napoli iniciou os 45 minutos finais pressionando e acuando a Juve, que apostava nos contra-ataques. Entretanto, nem mesmo o chute de Callejón aos 2min – na rede, pelo lado de fora – foi o suficiente para empolgar a impaciente torcida local, que reclama e parecia jogar contra o time da casa em alguns momentos.

O jogo ficou favorável para o Napoli aos 15min, quando o empolgado Mertens entrou em campo no lugar do inoperante Hamsik. Em seu primeiro toque na bola, o belga tentou o drible pela esquerda e ganhou escanteio. Ele mesmo assumiu a cobrança, colocando no meio da pequena área onde estava Britos, que dominou com o pé. O lateral tocou de chapa para colocar a bola no fundo da rede, empatando para o Napoli.

A festa nas arquibancadas, todavia, durou apenas cinco minutos, quando Pirlo cobrou falta pela direita e levantou para a área, onde Cáceres apareceu – em posição duvidosa – para tocar de chapa para a meta de Rafael, devolvendo a vantagem à Juve. Na sequência, Cáceres voltou a balançar a rede, mas dessa vez em um gol contra. No entanto, para o alívio dos líderes, o árbitro viu falta em Buffon no lance e anulou o tento do Napoli, que não mexeu no placar.

Aos 49min, ainda houve tempo para uma sequência eletrizante. Do lado do Napoli, Higuain driblou dois marcadores de uma vez e chutou na trave, desperdiçando aquela que seria a última chance do empate para o time azzurri. No contra-ataque, Vidal desceu em velocidade e arriscou uma bomba de longe, de fora da área, acertando o ângulo esquerdo de Rafael Cabral para marcar um golaço que apenas reafirmou a vitória da Juve – irreversível até mesmo com os seis minutos de acréscimo conferidos pelo árbitro.

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