Joia do tênis estreia no Pan para 8 torcedores

Além da pouca torcida, Orlandinho jogou na quadra número 5, única sem arquibancada

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Além da pouca torcida, Orlandinho jogou na quadra número 5, única sem arquibancada

Apontado como uma grande esperança do Brasil no tênis nos próximos anos, o gaúcho Orlando Luz teve uma estreia arrasadora, porém nada glamurosa nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. O jovem tenista de apenas 17 anos passou em pouco mais de uma hora pelo hondurenho Alejandro Obando por 2 sets a 0, com um duplo 6/1, para um público de apenas oito pessoas na quadra cinco do Canada Tennis Court, localizado da Universidade de York, a cerca de uma hora do centro de Toronto.

Se contarmos que quatro dos oito torcedores de Orlandinho, como é apelidado, eram as companheiras de equipe Bia Haddad e Paula Gonçalves, além da técnica Carla Tiene e o chefe de equipe Paulo Moriguti, sobram outros quatro torcedores. Todos ligados à delegação do COB (Comitê Olímpico Brasileiro): dois médicos e a nutricionista da delegação que fica alojada em York, além do judoca Tiago Camilo, que está treinando com a equipe de judô na universidade e aproveitou para dar uma escapada nos treinamentos.

“Meu irmão é jogador profissional de tênis, então gosto muito do esporte. Quando eu soube que a estreia ia ser hoje, conversei com o pessoal do COB e eles me arranjaram ingresso para vir ver os jogos dos meninos aqui”, afirmou Camilo, que assim como os jornalistas que acompanhavam a partida sofreu com o sol escaldante que fez durante a manhã desta sexta-feira. Além da pouca torcida, Orlandinho jogou na quadra número 5, única sem arquibancada.

A promesssa brasileira reconheceu que o cenário causou estranheza. “Realmente é diferente. Nos últimos jogos que eu fiz em Milão, Banana Bowl, Copa Gerdau no Brasil, até em Roland Garros, que é longe para caramba, tinha muita torcida para mim. Eu prefiro jogar com torcida, pessoal junto. Sempre incetiva mais. Hoje não tinha muita gente. Também o lugar é longe, eu espero que possa jogar nessa quadra central que é onde acontece o ATP 1000. Faz uma grande diferença, o público às vezes te levanta de uma forma que faz você crescer e é um incentivo a mais”.

Conteúdos relacionados

judocas