Jô, que não marcava há mais de um ano, entrou na etapa final 

Se não tem sofrimento, não é Atlético-MG . Esse tem sido o lema do clube na Copa Libertadores e na última edição da Copa do Brasil . E se repetiu na decisão do Campeonato Mineiro . Como a Caldense tinha vantagem do empate, o clube alvinegro precisava de uma vitória para ficar com a taça. Os comandados por Levir Culpi até saíram na frente, mas sofreram logo o empate e foram conseguir o gol do título apenas na parte final do confronto. Jô, que não marcava há mais de um ano, entrou na etapa final e, em posição duvidosa, empurrou de coxa para explodir sua torcida. Veja todos os detalhes da partida.

O Atlético-MG entrou em um ritmo lento na decisão deste domingo. Bem diferente da Caldense, que teve muita intensidade e esteve mais perto de abrir o placar. A chance mais perigosa saiu de uma cabeçada de Tiago Azulão, carimbando a trave esquerda de Victor. Já o clube alvinegro levava perigo apenas nas bolas altas, uma com Luan e duas com Leonardo Silva.

Precisando marcar de qualquer maneira – já que qualquer empate dava o título ao adversário -, Levir Culpi fez duas alterações no intervalo: colocou Thiago Ribeiro e Giovanni Augusto no lugar de Carlos e Leandro Donizete, respectivamente, e viu resultado. Com 11min, Lucas Pratto escorou de cabeça e Thiago Ribeiro conferiu na segunda trave para abrir o placar. O problema é que o Atlético-MG não conseguiu segurar a pressão por muito tempo, e, três minutos depois, Luiz Eduardo aproveitou rebote de Victor e empatou para a Caldense.

Levir Culpi, que já havia mostrado estrela no intervalo, brilhou novamente. Optou pela entrada de Jô, que não marcava desde abril do ano passado, e viu seu escolhido decidir. Luan foi lançado pela direita e cruzou à meia altura. Jô, em posição duvidosa, antecipou a zaga e desviou de coxa para colocar o Atlético-MG na frente e garantir o título estadual.