Felipão não muda de status apesar de derrotas e ‘fuga' do banco de reservas

Felipão abandonou a área técnica do antes do fim do jogo na derrota por 1 a 0 para o Veranópolis, no sábado. O treinador disse que ‘se expulsou' para tentar esfriar a cabeça e não tomar atitudes erradas. E a saída antes do fim da partida não abala o status do comandante no clube. Segundo o presidente gremista, Scolari tem crédito e é peça fundamental no projeto de reformulação do clube.

“Ele tem crédito, dá confiabilidade ao projeto. Pode transferir isso aos jogadores mais jovens, que neste processo de confiança precisam disso para jogar. O Felipão faz parte de uma maneira absoluta. O que temos é que ajustar e entra a responsabilidade da direção. Temos que, numa discussão interna, estabelecer padrões financeiros para ter um time competitivo. Nosso papel é prover isso ao treinador de forma responsável”, disse Romildo Bolzan Júnior, mandatário tricolor.

 Scolari se disse envergonhado. A saída do reservado antes do fim do jogo na segunda derrota seguida em casa apresentou um treinador sem saída e irritado ao ver que a equipe foi, de novo, inferior a um adversário do interior do Estado mesmo como mandante. Na quarta-feira passada, o Brasil de Pelotas havia feito o mesmo.

 “O Grêmio está iniciando um ciclo. Se times menores com trabalhos longos vem aqui e fazem o que fizeram Brasil e Veranópolis, podemos passar por isso. Tivemos ciclos que acabaram vencedores. Em 1993, 94 e 95, em 1982, 83, 84… Cada ciclo tem uma peculiaridade. O ciclo novo não é um ciclo que começaria magicamente bem. Temos que ter convicção disso”, acrescentou Bolzan.

 Os jogadores do Grêmio voltam a trabalhar na segunda-feira. O próximo compromisso será diante do Passo Fundo, fora de casa, na quarta-feira, pela sexta rodada do Gauchão.