Comissão rejeita proposta de motor alternativo para 2017
Equipes vetam proposta, mas terão de apresentar um novo plano para reduzir custos até 15 de janeiro
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Equipes vetam proposta, mas terão de apresentar um novo plano para reduzir custos até 15 de janeiro
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) anunciou na manhã desta quarta-feira (25) que a Comissão da Fórmula 1 não aprovou os planos de um motor alternativo para 2017 em reunião realizada na última terça-feira (24), em Paris.
A rejeição já era esperada, pois as equipes formam a maioria da comissão e são em grande parte contra a proposta defendida pela FIA e pelo chefão da categoria, Bernie Ecclestone.
Em contrapartida, as fornecedoras concordaram em abordar as questões-chave para a redução de custos, em fornecer motores para um número mínimo de equipes – caso sejam convocadas para isso – e que um propulsor alternativo seja aprovado no futuro.
As fabricantes terão que apresentar uma proposta até 15 de janeiro, com as primeiras reuniões sobre o assunto a serem realizadas neste final de semana, entre as atividades do GP de Abu Dhabi.
Confira a nota da FIA:
“As reuniões tiveram como objetivo o reconhecimento de quatro pontos de interesse visando a fabricação e o fornecimento de motores alternativos, mais baratos. A Comissão da F1 optou por não seguir este caminho no momento. Entretanto, a ideia será recolocada em questão após as fabricantes apresentarem as respectivas propostas para o Grupo de Estratégia.”
“As partes envolvidas chegaram a um acordo para abordar os seguintes aspectos-chave relacionado ao fornecimento das unidades de potência na F1, que são:
– Garantia de fornecimento de unidades de potência às equipes;
– A necessidade de reduzir o preço das unidades de potência para equipes clientes;
– Simplificação das especificações técnicas das unidades de potência;
– Buscar melhorias no som emitido pelas unidades de potência.
“As fabricantes, em conjunto com a FIA, apresentarão uma proposta até 15 de janeiro de 2016 que contenha soluções para as questões apresentadas. A proposta estabelecerá também um número mínimo de equipes que cada fabricante deverá atender, assegurando o acesso às unidades de potência para todos os times.”
“Medidas também serão tomadas no sentido de reduzir o custo das unidades de potência para as equipes clientes, além de avanços no som emitido (pelos motores). Todos os acionistas concordaram que estas medidas visam a temporada 2017 ou, no máximo, a temporada 2018. A primeira reunião entre a FIA e as fabricantes para a discussão destes tópicos será realizada neste final de semana, durante o GP de Abu Dhabi.”
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