COI sobre Rio 2016: “não é mais hora para cobranças”

Em visita à Vila Pan-Americana, presidente Thomas Bach rasga elogios ao RIo e evita polêmicas 

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Em visita à Vila Pan-Americana, presidente Thomas Bach rasga elogios ao RIo e evita polêmicas 

Cerca de um ano antes do início dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 , o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, diz que o momento não é de preocupações e reclamações. Em um discurso correto, sem alfinetadas ou polêmicas, o dirigente atendeu rapidamente alguns jornalistas que estavam na Vila Pan-Americana, em Toronto. Bach foi ao local prestigiar o hasteamento da bandeira do Canadá.

“Não é uma hora para preocupação e cobranças, é hora para confiança. Temos confiança, não temos tempo a perder. Óbvio que sempre vão falar que tem coisas para se fazer. Mas é a mesma coisa aqui nos Jogs Pan-Americanos. Faltando menos de 10 dias, todos vão dizer que não tem tempo para perder nos próximos dias”.

Bach rasgou elogios a cidade carioca e ao povo brasileiro para falar sobre o que os atletas irão esperar para os Jogos Olímpicos. “Os atletas tem que olhar adiante para competir no Rio de Janeiro, porque eles terão grandes condições lá. Terão uma vila olímpica excelente, tem uma cidade entusiasmada. Terão os brasileiros como anfitriões com toda paixão que eles tem pelo esporte. Tudo estará pronto para grande performance e um sensacional espírito olímpico”.

Se em termos de organização olímpica, o dirigente foi só elogios, em discussões sobre dois esportes muito praticados pelos brasileiros, Bach “saiu pela tangente”. Primeiro, ele foi indagado sobre a possibilidade dosurfe virar um esporte olímpico, já que Lima, capital no Peru, colocou o esporte na programação para os próximos Jogos Pan-Americanos . “São duas coisas diferentes, temos que ver o que Tóquio 2020 propõe para novo esporte, ainda está muito cedo para vermos isso”. 

Na sequência, ele foi questionado sobre a possível ausência do basquetebrasileiro nos Jogos Olímpicos. A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) ainda não quitou as dívidas por ter pleiteado o convite para participar do Mundial, realizado em 2014. “É uma preocupação da FIBA e CBB. Eu tenho certeza que eles se entenderão da melhor forma”.

 

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