Ceni esquece erro em clássico e impede tropeço do São Paulo

O São Paulo entrou com uma equipe bem modificada da considerada titular

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O São Paulo entrou com uma equipe bem modificada da considerada titular

Um dos principais responsáveis pela derrota para o Corinthians na última partida do São Paulo, como ele mesmo afirmou, Rogério Ceni mostrou que o pênalti despediçado no clássico não abalou sua confiança para a sequência de partidas da equipe tricolor. Ao lado de Michel Bastos, o goleiro foi um dos poucos jogadores do time que se salvaram nesta quinta-feira, na vitória sobre o São Bento, pela nona rodada do Campeonato Paulista. No Morumbi, o camisa 1 teve outra oportunidade na marca da cal e, dessa vez, não vacilou. Deslocou o arqueiro rival e impediu o tropeço dos donos da casa.

O São Paulo entrou com uma equipe bem modificada da considerada titular. Sem Dória, com entorse no tornozelo esquerdo, Rafael Toloi, suspenso, Souza, com uma lesão na coxa direita, e Luís Fabiano, com uma contratura na coxa, além de Bruno e Paulo Henrique Ganso não relacionados por opção da comissão técnica, a equipe tricolor até dominou a posse de bola durante quase toda a partida, mas não conseguia converter essa vantagem em bola na rede.

Sofrendo com a falta de entrosamento, o começo do confronto já demonstrava que o jogo teria que ser decidido em um lance de bola parada. Rogério Ceni, aos 13min da etapa inicial, deu os primeiros sinais de que poderia ser seu dia. Na cobrança de falta, o goleiro bateu com categoria e deu trabalho para o Henal. Na parte defensiva, o camisa 1 também mostrou por que é o titular há mais de uma década. Bem posicionado, ele foi bem em todas as vezes que foi acionado e passou segurança para Lucão e Edson Silva, que formaram a zaga titular nesta quinta-feira.

Na etapa final, apesar de muitos protestos da torcida organizada durante o intervalo, o São Paulo voltou da mesma maneira, apagado. Michel Bastos era quem mais se esforçava em campo e, consequentemente, quem criava as melhores oportunidades. No primeiro tempo, o camisa 7 já havia servido duas vezes Centurión, que desperdiçou a primeira e carimbou a trave na segunda, e ainda encontrou Thiago Mendes na entrada da área para bater com perigo ao gol.

Quando a partida parecia se encaminhar para um empate sem gols, Hudson, que entrou no lugar de Thiago Mendes, invadiu a área e foi derrubado por Marcelo Cordeiro. Rogério Ceni, imediatamente, começou a caminhar em direção ao gol oposto. Um filme começou a passar na cabeça dos poucos são-paulinos presentes no Morumbi. Porém, dessa vez, a história não se repetiu. Ceni trocou o chute forte por uma cobrança chapada, colocada, deslocando o goleiro e tranquilizando os torcedores no estádio. Agora, ele soma 125 gols na carreira, sendo 60 de falta, 65 de pênalti e um com a bola rolando.

 

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