Briga por patrocínio pode ser novo capítulo na disputa entre SP e Palmeiras

Nessa disputa, quem deve levar a melhor é o Palmeiras

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Nessa disputa, quem deve levar a melhor é o Palmeiras

São Paulo e Palmeiras estão travando um duelo à parte no mercado de jogadores neste começo de pré-temporada: Dudu, Thiago Mendes e Jonathan Cafu foram disputados pelos dois. Essa “briga” também está se repetindo na busca por patrocinadores, com os rivais conversando com diversas empresas em comum.

Não é uma disputa hostil. Talvez, assim como o mercado brasileiro já não tem mais tantos jogadores de qualidade, o mercado empresarial já não olhe para os clubes com a mesma atenção, fazendo com que as mesmas empresas conversem com várias equipes rivais.

São pelo menos três empresas que participaram de conversas com o tricolor e o alviverde. A mais recente delas é a Crefisa: do lado palmeirense, a negociação é para que seja o patrocinador máster da camisa; do são-paulino, parte do projeto diferente feito pelo departamento de marketing, que prevê vários parceiros, com rodízio de marcas e outras formas de divulgação (cada um pagando um valor menor do que a quantia média de um patrocínio máster)

Nessa disputa, quem deve levar a melhor é o Palmeiras: o UOL Esporte apurou que o acordo entre o clube e a Crefisa deve ser fechado ainda até o fim dessa semana – os valores não são revelados, mas giram em torno de R$ 18 milhões anuais.

Outra empresa que conversou com os dois rivais foi a Huawei, fabricante chinesa de eletrônicos. Chegou a receber o projeto do São Paulo, e teve conversas avançadas com o Palmeiras, mas não fechou o acordo. A empresa também mantém conversas com o Santos.

A Elo, de cartões de crédito e débito, mantinha no final do ano conversas com o São Paulo para a implantação de seu sistema no Morumbi; no meio dessas tratativas, também se discutiu o projeto para patrocinar o clube. Enquanto isso, também teve conversas com o Palmeiras.

No mercado, a prática de manter conversas com diferentes parceiros é potencial é algo totalmente normal. Por isso, dirigentes rejeitam totalmente a ideia de “chapéus” de um rival em outro, ou de uma briga em torno da busca por patrocinadores.

“Essa história é muito mais coisa de imprensa. Eu posso te dizer que o São Paulo não sabe, não se preocupa em saber e não leva em conta em nenhuma discussão sobre parceria se a empresa negocia com o Palmeiras ou com qualquer outro clube”, afirmou Julio Casares, vice-presidente do São Paulo.

Se fechar com a Crefisa, o Palmeiras terá definido para 2015 seu patrocinador máster. O São Paulo, por outro lado, segue sem nada definido. – já definiu, porém, um novo fornecedor de material esportivo: a UnderArmour, que assume após o Paulistão, com a saída da pênalti.