A Receita Federal anunciou nesta terça-feira (24) que serão convocados todos os aprovados no último concurso de auditores e analistas, realizado no ano de 2023, que ainda não haviam sido nomeados.
Com isso, o número de agentes convocados do último concurso chega a 1.217, que atuarão no órgão dentro de sua nova visão, ‘voltada à conformidade tributária, além de reforçar os trabalhos de inteligência e a proteção das fronteiras brasileiras’.
O Secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, salientou que esse reforço em quase 10% no número de auditores e analistas é o maior investimento em pessoal em mais de uma década. O último concurso da Receita foi em 2014, quando apenas 278 auditores fiscais foram contratados.
A convocação dos aprovados no último concurso era uma reivindicação antiga dos servidores e sindicatos. Desde setembro, os auditores fiscais têm realizado uma ‘operação-padrão’, onde pedem também a melhoria dos equipamentos e a reposição salarial de perdas inflacionárias acumuladas desde 2016.
O presidente do Sindifisco MS (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal em Mato Grosso do Sul), Anderson Novaes, afirmou ao Jornal Midiamax que a convocação se mostra urgente.
“Um estudo ano retrasado mostrava esse decréscimo de pessoal aqui no estado. Na época estava em quase 40% nas unidades de fronteira. Isso em 4 ou 5 anos. Atualmente entrou o pessoal novo, mas vários antigos foram embora ou aposentaram”, revelou.
Além disso, o presidente do sindicato afirmou ainda ser necessária a implementação de uma política de incentivo e permanência destes profissionais nas áreas de fronteira.
“Hoje, quem está quer sair na primeira oportunidade, então quando há remoção, a maioria vai embora e chegam os novos, com o mesmo propósito, de ir embora o mais rápido possível”, lamentou.
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Sindifisco Nacional afirma que MS precisa de seis novas unidades
Segundo o Sindifisco Nacional, novas unidades deveriam ser instaladas em Bela Vista, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos e Sete Quedas.
O Sindifisco afirma que, sem a criação dessas unidades em áreas prioritárias, que estariam localizadas ainda nos estados do Acre, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o Brasil continua vulnerável ao contrabando e à entrada de mercadorias ilegais.
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