Depois de ser alvo de operação do Gaeco, concurso público é suspenso em definitivo

A Prefeitura de Aparecida do Taboado, a 457 km de Campo Grande, publicou decreto nesta sexta-feira (23) com a suspensão do concurso público 001/2018 até a conclusão de ação civil pública ajuizada pelo MP-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul). Ainda em julho, o processo seletivo foi suspenso por 90 dias. O […]

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A Prefeitura de Aparecida do Taboado, a 457 km de Campo Grande, publicou decreto nesta sexta-feira (23) com a suspensão do concurso público 001/2018 até a conclusão de ação civil pública ajuizada pelo MP-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul). Ainda em julho, o processo seletivo foi suspenso por 90 dias.

O MP publicou uma recomendação ainda em julho deste ano para que a Prefeitura suspendesse todo o concurso público n. 001/2018, que foi alvo de Operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) uma semana antes. O concurso foi investigado após denúncia de que servidores, ex-servidores e até um secretário municipal teriam sido favorecidos com a obtenção dos gabaritos das provas para Procurador Jurídico do Município, cargo com salário de R$ 4,5 mil.

Por conta das denúncias, a juíza Kelly Duarte, da 2ª Vara de Aparecida do Taboado, determinou no último dia 20 de junho que fossem suspensas as provas para o cargo de Procurador Jurídico, dois dias antes dos testes. As provas dos outros cargos continuavam valendo, mas devido a denúncias, o Gaeco deflagrou a Operação Back Door, com o objetivo de interceptar os favorecidos no certame.

Na recomendação, o promotor de Justiça Oscar de Almeida Bessa Filho pedia que o prefeito de Aparecida do Taboado, José Robson Samara de Almeida, suspendesse o concurso pelo prazo de 90 dias, o que aconteceu.

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