Lienca afirma que nem rei Momo e rainha do Carnaval receberam prêmio de concurso

Nem as majestades do Carnaval de Campo Grande, o rei Momo e a rainha da festa, receberam os valores da premiação, segundo o presidente da Lienca (Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande) Eduardo de Souza Neto afirmou nesta segunda-feira (2) durante a audiência pública sobre a festividade na Câmara. Cada um deveria receber R$ […]

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Nem as majestades do Carnaval de Campo Grande, o rei Momo e a rainha da festa, receberam os valores da premiação, segundo o presidente da Lienca (Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande) Eduardo de Souza Neto afirmou nesta segunda-feira (2) durante a audiência pública sobre a festividade na Câmara.

Cada um deveria receber R$ 1,5 mil após o concurso, mas até hoje estão sem o dinheiro da premiação. “Pelo que fiquei sabendo, a documentação para pagar os dois também sumiu da Fundação”, alegou o presidente.

Para o Carnaval deste ano foram firmados dois convênios, um de R$ 180 mil com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e outro de R$ 160 mil com a Fundação Municipal de Cultura.

“Se pagaram mais de R$ 200 mil para o Terrasamba, que teve menos de mil pessoas assistindo conforme a gente apurou com a Polícia Militar e nas notícias locais, como podem ter investido menos no carnaval no Alfredo Scaff que atraiu mais de 13 mil pessoas? É de revoltar”.

O vereador Chiquinho Telles (PSD), propositor da CPI da Folia, afirma que uma banda da Bahia seria contratada por  R$ 80 mil e que foi chamada para tocar por mais de R$ 600 mil por meio da empresa Eco Vida.

“Quero entender como um crime desses pode ter acontecido com as contas públicas”, questiona. A partir desta audiência pública será definido se haverá ou não uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as contas do carnaval na gestão do ex-prefeito cassado Alcides Bernal.