Líder do governo admite que pode não haver provas do concurso da Sefaz

O líder do governo, deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), admitiu que o concurso para agente tributário e fiscal de renda da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso do Sul (Sefaz) pode não ocorrer se decidir por contratar um instituto para a realização das provas. “Vale lembrar que estamos em ano eleitoral e tem prazo para […]

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O líder do governo, deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), admitiu que o concurso para agente tributário e fiscal de renda da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso do Sul (Sefaz) pode não ocorrer se decidir por contratar um instituto para a realização das provas.

“Vale lembrar que estamos em ano eleitoral e tem prazo para serem cumpridos. Se for contratar um instituto tem de fazer a licitação e tem prazo para isso. Corre o risco de não dar tempo que, se não me falha a memória, todo processo deve ser feito até abril”, afirmou Mochi.

O peemedebista disse ainda que a competência, idoneidade e lisura do concurso foram asseguradas. “Cabe a Justiça decidir se suspende ou não o concurso, mas foi cumprido o que determina a lei”, pontuou.

A Justiça havia anulado o concurso após questionamento do Ministério Público Estadual (MPE). Mas a liminar foi derrubada no dia 11 deste mês e o concurso foi mantido. A prova para fiscal de renda está marcado para o dia 23 de fevereiro e a de agente tributário para 9 de março. O Tribunal de Justiça deve julgar amanhã (19) o agravo de instrumento interposto pelo MPE.

O petista Amarildo Cruz questionou ainda sobre a decisão do governo em realizar o concurso tão tardiamente e no último ano de mandato. “Os quadros estão reduzidos há pelo menos cinco anos. Por que fazer o concurso só agora?”, questiona Amarildo que é servidor de carreira da Sefaz.

Provas

Amarildo ressaltou a reclamação dos inscritos que protestaram nesta manhã contra a realização do concurso sobre o sigilo do caderno de provas. Segundo o petista, pessoas terceirizadas que prestam serviço para a Superintendência de Gestão da Informação (SGI) ajudaram na produção do material.

O líder do governo então afirmou que as provas foram produzidas ontem (17) com a participação do Ministério Público desde a impressão dos cadernos até o lacre dos pacotes.

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