Irregularidades em concurso da PRF viram inquérito do MPF em Mato Grosso do Sul

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta quarta-feira (28) inquérito civil público para apurar possíveis irregularidades na aplicação do concurso público para Agente Administrativo da Polícia Rodoviária Federal, realizado no domingo (25). Cadernos de questões teriam sido extraviados em Campo Grande, o que impossibilitou candidatos de realizar a prova. Os organizadores …

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta quarta-feira (28) inquérito civil público para apurar possíveis irregularidades na aplicação do concurso público para Agente Administrativo da Polícia Rodoviária Federal, realizado no domingo (25). Cadernos de questões teriam sido extraviados em Campo Grande, o que impossibilitou candidatos de realizar a prova.

Os organizadores do concurso foram oficiados e devem prestar esclarecimentos em 48h. Segundo a instituição, até o momento, foram 21 representações (individuais e coletivas) protocoladas, que denunciam falhas na distribuição dos cadernos de questões para os candidatos presentes no Bloco E, do Colégio Salesiano Dom Bosco.

Após o recebimento oficial das respostas, medidas cabíveis serão adotadas para assegurar o direito dos candidatos e a lisura do certame.

Relatos

Nas representações feitas ao MPF, os candidatos relataram que chegaram ao local de prova normalmente, foram identificados, assinaram lista de presença e receberam cartão de respostas. No horário previsto para início das provas (14h10), foram informados que os cadernos de questões ainda não estavam no prédio e que deveriam aguardar 20 minutos.

Uma hora depois, foram orientados para esperar mais um pouco, pois as provas não haviam chegado. Às 15h40, os candidatos começaram a pressionar os fiscais de prova para iniciar o concurso e receberam informações contraditórias: ora as provas estariam vindo de táxi; ora estavam sendo fotocopiadas; e até que teriam sido recolhidas de candidatos faltantes para redistribuição.

Sem a entrega do caderno de questões, nem explicação sobre o ocorrido, os candidatos deixaram o local de prova sem realizar o concurso.

(Com informações do Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul).

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